Pano da Costa
28 Nov 2016 Deixe um comentário
in Candomblé
Máscaras Africanas
28 Nov 2016 1 Comentário
in Candomblé
A arte africana é um conjunto de manifestações artísticas produzidas pelos povos da África negra ao longo da história.
O continente africano acolhe uma grande variedade de culturas, caracterizadas a cada uma delas por um idioma próprio, umas tradições e umas formas artísticas características. Ainda que a grande extensão do deserto do Saara atua como barreira divisória natural entre o norte da África e o resto do continente, há consideráveis evidências que confirmam toda uma série de influências entre ambas zonas através das rotas comerciais que atravessaram a África desde tempos remotos.
Em numerosas tribos indígenas da África, o arraigo da tradição artística autóctona tem permitido a manutenção de diversas manifestações estéticas até épocas relativamente recentes. De facto, é precisamente a partir de princípios do século XX quando esta arte começa a ser apreciado em Ocidente, primeiro pelos representantes da vanguardearia e depois por museus e público em general.
Arte Religiosa
As civilizações africanas tem uma visão holística e simbólica da vida. Cada indivíduo é parte de um todo, ligados, todos em função do cosmos em uma eterna busca pela harmonia e de equilíbrio. Outro conceito fundamental na filosofia da existência africana é a importância do grupo, para que a comunidade viva, cada fiel deve participar seguindo o papel que lhe pertence em nível espiritual e terreno.
As únicas religiões que tem relação com a arte africana no Brasil, são o Candomblé, e o Culto aos Egungum efetivamente de origem africana. O Culto de Ifá em menor número no Brasil é o maior responsável pela divulgação da Iorubá Art em todo mundo, Estados Unidos, Cuba, Alemanha, França, Inglaterra, Espanha, são os países onde o maior número de peças podem ser encontradas, em museus e coleções particulares.
A arte primitiva africana não deixa ninguém indiferente, porque ela provoca no observador um largo espectro de emoções, além da serenidade, do maravilhamento, seguido de uma sensação indecifrável, de atração e de perplexidade. Está arte é a fonte da humanidade e permanece imutável através dos tempos apesar das vicissitudes por que tem passado o continente africano. Sua mensagem se inscreve na universalidade.
Cada máscara é um livro de magia aberto que fascina, que suscita a curiosidade, pois que nos convida a decifrar para descobrir de capítulo em capítulo a mensagem revelada. O escultor africano não tem o mesmo desejo que o escultor contemporâneo que sente necessidade de colocar sua assinatura na obra. Na África, a obra de arte não é propriedade de um escultor, mas é a expressão de uma etnia, de um povo e da divindade que utiliza a mão do artista para nela pousar sua essência espiritual num objeto profano.
Se o continente africano abriga uma grande variedade de cultura onde cada uma se caracteriza por sua linguagem, suas tradições e suas formas artísticas, a arte africana no seu conjunto, engloba e abraça por sua vez a história, a filosofia, a espiritualidade e os mitos. Ela traz consigo a alma de todo o continente. A arte africana não visa à representação, a imitação ou a figuração, mas a significação, o simbólico. Ela transgride a forma em proveito de seu conteúdo, de seu sentido ou o que ela exprime. A beleza desta arte vem de sua especificidade, uma estética do domínio do indizível, do domínio do re-sentimento, da sensação do choque que ela provoca.
A arte africana desperta primeiramente a função mais que a forma particularmente em certas etnias africanas. Com efeito, desperta a própria vida e suas manifestações, sobretudo por uma concepção mística e unificadora do mundo. Também, a beleza não é jamais almejada por ela mesma. Há uma preocupação fundamental de ligar o pensamento religioso e o objeto encarregado de exprimi-lo ou de servi-lo. Esses objetos são feitos por artistas que se colocam a serviço do culto dos ancestrais. Não se pode separar o valor plástico da obra de seu contexto social ou religioso. O papel último dessas obras é de mostrar nelas o invisível.
A máscara africana é vista, muitas vezes, pelos ocidentais, com olhares cheios de idéias preconcebidas e de julgamentos prévios. Ela não é um acessório de teatro nem um objeto de arte decorativa e menos ainda um acessório de feitiçaria. É, sobretudo um ser sagrado que utiliza-se do suporte material do homem, considerado então como um guardião, para aparecer e se exprimir. Ela não representa um ser: ela é um ser.
As máscaras Sagradas
Representam uma divindade, uma força vital. Elas detêm os poderes religiosos. Elas exercem uma ação propiciatória ao trazer forças vitais benéficas (gênios, deuses secundários) que são os intercessores entre os homens e um deus difuso no universo. Elas exprimem a majestade, a sabedoria, o mistério das forças sobrenaturais que as animam. Elas são encarregadas de mostrar o invisível aos olhos humanos. Elas afastam as forças vitais do mal, elas protegem os homens das forças maléficas. Elas intervêm nas cerimônias: ritos de passagem, purificação, sacrifícios, iniciações, conjurações…elas desempenham um papel essencial no restabelecimento da ordem social. Elas representam os ancestrais e Deus, elas são boas e justas. Elas punem aqueles que trazem a desordem e a insegurança. Elas funcionam com o juízes supremos. Elas detêm os poderes jurídicos. Elas julgam os litígios, os problemas de família, dos clãs, das tribos. Estas máscaras só saem em acontecimentos importantes ou são guardadas em recipientes privados e sagrados.
As máscaras Profanas
Função Religiosa
Porque assegura a mediação entre deus, os ancestrais e os homens. Aparece nos ritos de passagem. É a protetora contra os espíritos maléficos. Muitas categorias de máscaras lutam ativamente contra a feitiçaria que é o principal agente de todos os males, das doenças e sofrimentos possíveis. O espírito associado ao mascarado possui a faculdade de detectar feiticeiros e os caçar. Essa função é dupla, pois vem acompanhada de uma ação punitiva, da erradicação do mal. Após a intervenção mascarada, os culpados caem doentes e podem morrer se não repararem suas faltas através de compensações, normalmente em forma de sacrifícios importantes. Em certos casos, o portador da máscara já é escolhido por sua capacidade de dupla visão e assim pode descobrir os agentes do mal. O espírito da máscara é utilizado para determinar a punição adequada.
Função Política
Função Social
Porque mantêm a harmonia da comunidade e assegura a perenidade do saber. Assegura os laços entre os ancestrais e os vivos e traz para a vila as bênçãos dos ancestrais. As máscaras assumem regularmente o papel de policiais locais e supervisionam, dão o alerta, julgam e punem os malfeitores. A vantagem dos mascarados é que ao aplicar as punições isso é feito dentro de um total anonimato para o mascarado. Também é necessário atentar para verificar possíveis abusos por parte do mascarado que deve sempre agir com total senso de justiça. Para isso, ele, o mascarado está sempre também sobre a vigilância dos dirigentes políticos.
Função Cultural e Educativa
Porque as máscaras são depositárias da cultura de uma etnia. Os homens se sucedem, os povos desaparecem, a sociedade evolui, mas a máscara permanece após sua criação até o término de suas muitas mutações. Ela é a memória que permanece e que conta a evolução do povo. As máscaras transmitem um saber, ensinamento de linhas de conduta, aconselha e influencia. Elas representam os modelos admiráveis a seguir e dos quais os homens devem se aproximar. Elas concentram a ética de uma sociedade, sublinham as coisas importantes dessa sociedade, a serem seguidas ou evitadas. Na sua utilização elas veiculam numerosas mensagens dirigidas a todos, ou ao contrário, a um público reservado.
Função de Iniciação
Porque os segredos ligados a sua existência fazem parte dos ensinamentos ministrados aos jovens iniciados. As sociedades secretas, na maioria masculinos, chamam os mascarados no decurso de seus rituais específicos. Alguns deles compreendem numerosos graus de acesso e são regidos por ciclos iniciáticos. Tornam-se assim possuidores de conhecimentos esotéricos que permitem a manipulação e o controle dos não iniciados.
Função Funerária
As Máscaras Animais
Os principais locais das máscaras são na África ocidental e na África central. As formas variam de acordo com as áreas culturais e as etnias. Quanto aos usos e funções elas correspondem ao ciclo anual dos ritos agrários ( semeadura, colheita) e ao ciclo da vida. No ciclo da vida, dois acontecimentos são considerados essenciais: a iniciação e a morte.
Nas cerimônias de iniciação dos jovens, as máscaras participam em diferentes etapas. Somente os pertencentes aquela etnia podem presidir a circuncisão, intervir como mestres iniciadores, revelando aos profanos os conhecimentos necessários a sua formação técnica, moral e social. Nesta ocasião, a máscara é envergada pelos mestres da iniciação que então poderão passar aos jovens iniciados o segredo das máscaras. Materialização de seres sobrenaturais ou de ancestrais, símbolo do sagrado, as máscaras presidem geralmente o encerramento do período de luto.Elas intervêm também nos casos de calamidade ou ainda, em casos de litígio, como agentes de controle social. Em certas etnias, elas são o apanágio do poder do chefe.
Simbolismo de algumas cores das Máscaras Africanas
Magia cigana para abertura de caminhos.
27 Nov 2016 Deixe um comentário
Este ritual serve para abrir os caminhos, trazer prosperidade e realizações.
- Lua: Nova, Crescente e Cheia
- Dia: Qualquer um
- Horário: Qualquer horário
- 1 pratinho branco.
- 7 folhas de louro (o louro traz fartura e prosperidade).
- 7 moedas douradas (neste ritual eu usei moedas de vários países, mas pode ser moeda corrente, desde que seja dourada).
- 1 vela vermelha.(vermelho é a cor da vitalidade e rapidez)
- 3 cartas do Baralho Cigano (se não tiver o baralho pode ser a copia da carta). A Árvore (Crescimento – Firmeza), A Estrela (Sorte – Proteção), Os Peixes (Multiplicação – Prosperidade).
- 1 foto sua ou da pessoa para quem irá se fazer o ritual (pode ser foto (3×4) *Se não tiver a foto escreva o nome completo. Nome que recebeu ao nascer) e data de nascimento em um pedaço de papel branco sem pauta.
- 1 incenso de Canela (a fumaça do incenso, entre outras coisas, eleva nossas preces ao astral superior)
- Um copo com água. (a água tem o poder de absolver as vibrações energéticas)
- 1 envelope branco (desses envelopes comum)
- 1 fita vermelha 30cm.
- Fósforo.
Como fazer:
Postado por Frância Alves
Os Odus e as Doenças
27 Nov 2016 Deixe um comentário
in Candomblé
Odù Òkànràn Representa Bára-Exú: dermatose -furúnculos infecções dentárias – problemas na boca. Relaciona-se com língua – garganta – respiração – cordas focais, respiração ofegante
Odù Ìrosùn Representa Iemanjá: anemia – eczemas – leucemia – dermatoses – fraturas de braço. Relaciona-se com artérias – circulação – vesícula – partes do intestino – costas – olhos
Odù Ìrètè ou Alafia Representa todos os Orixás: qualquer doença – morte com sofrimento. Relaciona-se com o corpo todo.
Ebó
27 Nov 2016 Deixe um comentário
in Candomblé
O Sacrifício de animais nos Cultos Africanos
27 Nov 2016 Deixe um comentário
in Candomblé
1º – Fundamento da Ancestralidade:
O poder jurídico do sangue aos olhos de Deus, conforme aceito por ele para fins de expiação, foi ilustrado pelo derramamento de sangue à base, ou junto ao alicerce, do altar e de ser posto os chifres do animal imolado no altar. O arranjo de expiação tinha como base, ou alicerce, o sangue, e o poder (representado pelos chifres). (Le 9:9; He 9:22; 1Co 1:18).
Mas o sangue e o sacrifício de animais dentro do contexto bíblico, não era somente ligado a expiação dos pecados, mas também significava purificação. O lugar de moradia de Jeová ou qualquer lugar em que ele more de forma representativa é um lugar santificado ou santo, um santuário. O tabernáculo no ermo e os templos mais tarde construídos por Salomão e por Zorobabel (reconstruído e ampliado por Herodes, o Grande) eram chamados de “miq dásh” ou qó dhesh, lugares “postos à parte” ou “santos”. Situados no meio de um povo pecaminoso, estes lugares tinham de ser periodicamente purificados (em sentido típico ou pictórico) do aviltamento, por meio da aspersão de sangue de animais sacrificiais. (Le 16:16).
Nas festividades também, que sempre possuíam um caráter religioso, o sacrifício de animais era largamente utilizado. Como na Festividade dos Pães Não Fermentados ocorrida de 15 a 21 de abide (nisã) realizadas pelo Rei Ezequias, depois de ele ter limpado o templo. celebração que naquela ocasião, foi prolongada por mais sete dias. O relato diz que o próprio Ezequias contribui para o sacrifício de 1.000 novilhos e 7.000 ovelhas, e que os príncipes contribuíram com 1.000 novilhos e 10.000 ovelhas. (2Cr 30:21-24).
Na história bíblica as duas maiores alianças realizadas por Jeová uma com Abraão e a outra com Moisés foram firmadas através de sacrifícios de animais e sangue como elementos principais de confirmação. No caso de Abraão visto que Sara continuava estéril, parecia que Eliezer, o fiel mordomo doméstico, de Damasco, receberia a herança de Abraão. Todavia, Jeová de novo assegurou a Abraão que sua própria prole seria inumerável, como as estrelas do céu, e, assim, Abraão “depositou fé em Jeová; e este passou a imputar-lhe isso como justiça. (Gên 15:1-6; Ro 4:9, 10) Jeová concluiu então com Abraão um pacto formal, à base de sacrifícios de animais, e, ao mesmo tempo, revelou que a descendência seria afligida por um período de 400 anos, sendo até levada cativa em escravidão. (Gên 15:7-21).
O Pacto da Lei foi quando da transmissão da Tábuas, transmitida por meio de anjos, pela mão de um mediador, Moisés, e que entrou em vigor com o sacrifício de animais no Monte Sinai. (Gál 3:19; He 2:2; 9:16-20). Naquela oportunidade, Moisés aspergiu sobre o altar a metade dos sangue dos animais sacrificados, daí, leu o livro do pacto para o povo, que concordou em ser obediente. Depois disso, ele aspergiu o sangue sobre o livro e sobre o povo. (Êx 24:3-8).
E finalmente das dez pragas lançadas sobre o Egito duas envolveram o sangue e o sacrifício de animais. Uma foi a transformação de todas as águas em sangue e outra a, já relatada, da morte dos primogênitos. (Êx 7 a 13). O Antigo Testamento está, portanto permeado de sacrifícios de animais com derramamento de sangue. Sob a jurisdição cristã, a santidade do sangue foi enfatizada com vigor ainda maior no Novo Testamento, com a imolação do Cordeiro Divino Nosso Senhor Jesus Cristo que derramou o seu sangue para lavar os pecados da face da Terra. Até nos dias atuais o vinho simbolicamente significa o sangue de Jesus e é bebido e consagrado pelo Padre.
Partindo para as escolas iniciáticas dos grandes mistérios, vemos no berço da cerimônias de iniciação, o Egito, os famosos Mistérios de Ísis. Papus em seu livro “ABC do Ocultismo” revela toda a ritualística destes mistérios iniciáticos, com riqueza de detalhes. Na descrição do Templo existe o destaque para a OUSEKTH-KHA: A sala da elevação ou ofertório em que eram expostas as oferendas vegetais e animais feitas ao templo. Nessa sala, por meio da força vital dos animais sacrificados, os sacerdotes preparavam as aparições e as evocações das salas de mistério, localizadas no fundo do templo e construídas como grutas naturais. Nos sacrifícios de animais, considerados atualmente como primitivo e desnecessário estão séculos de ancestralidade e tradição.
2º Fundamento – Da Ética
A Ética está muito arraigada ao 5º Mandamento “Não Matarás”. Mas como vimos, ao receber as Tábuas da Lei, Jeová confirmou com Moisés um pacto a base de sacrifícios de animais, logo o sacrifício de animais não estava incluso no âmbito deste quinto mandamento. Percebe-se, que este sacrifício permitido esta ligado a práticas ritualísticas (ofertas, oferendas, purificação, pactos, alianças, expiação, misericórdia, etc.) e mesmo iniciáticas. (evocatória e invocatória). E por que o quinto mandamento não inclui a matança de animais como contrária a Lei de Deus ?
Um primeiro motivo é óbvio, a alimentação carnívora faz parte da nutrição do ser humano desde que o mundo é mundo. O segundo motivo, já largamente explicado nos argumentos é revisado agora dentro do contexto bíblico. O Nephesh, que anima o reino animal e por todo Gênese, quando esta palavra é citada, indica a Criação do Reino animal, sendo assim totalmente diferenciado de Neshamah o fôlego de Deus nas narinas de Adão.
Ora, muitos neste momento deve estar estranhando as minhas diversas comparações, citações bíblicas e digressões principalmente no tocante a Gênese, Moisés e o Pentateuco (os cinco livros atribuídos a Moisés). A questão é que Moisés como é sabido, era príncipe egípcio, iniciado nos Mistérios de Ísis por Jehtro, seu sogro e sumo-sacerdote da Escolas Iniciáticas.
Portanto, conhecia Moisés todos os segredos e mistérios Mágicos e Cabalísticos.
E como conhecedor destes mistérios, podia como o fez, transmitir para o povo judeu a verdade só que sobre uma capa velada. Velada ou não as verdades apreendidas por Moisés de fonte fidedigna pode não estar clara na Bíblia, ter sido alterada, adulterada, manipulada, suprimida e muito mais, mas estão ali. “Buscais a verdade e ela vos revelará a sua face”.
Logo, ao sacrificarmos animais, dentro de uma ritualística própria, organizada e dirigida a um determinado fim, não estamos matando um ser vivo com alma individualizada, um ser que possui um direcionamento kármico definido e que a morte através do sacrifício esteja brutalmente sendo interrompida. O segredo dessa história está em que na morte do ser humano não existe transformação da energia, já que somente o corpo material se desagrega, o espírito não.
No caso dos animais o seu Nephesh retorna ao seu lócus original, sendo absorvida pela Alma Grupo e devidamente transformado em experiência e outros atributos em benefício da mesma.
Matar um ser humano sim, fere gravemente as Leis de Deus, pois destrói ou interrompe todo um processo reencarnatório, arquitetado, planejado pelos responsáveis dos processos kármicos, além de impedir um espírito de continuar o seu processo evolutivo.
No sacrifício dos animais encontramos todas as Leis da Magia em ação. Antes de mais nada, a mente e a dinâmica de pensamento são os motores básicos do direcionamento magístico e este movimento provocado pela emissão do pensamento produz energia que pode ser positiva ou negativa conforme o direcionamento dado ao sacrifício. Estudemos a composição do ritual mágico do sacrifício de animais, vulgarmente chamado de matança para podemos compreender toda a sua amplitude.
Embora exista diferenças de ritual e direcionamento nos diversos cultos que praticam o sacrifício de animais, a mecânica não muda muito.
A utilização dos sacrifícios de animais são apenas relacionados aos Orixás e Exús e pelos os seguintes motivos: oferendas, obrigações com os mesmos, evocação e invocação.
Em todas as situações existem a presença do emissor (Pai de Santo ou Mãe de Santo), objetos físicos (alguidar, velas e demais elementos inerentes aos Orixás ou Exús, os seus axés) e a presença ou não do consulente, filho(a) de santo ou de pessoas que formam a corrente vibratória e ajudam no ritual.
Quizilas dos Orixás (Kizila ou Èèwò)
27 Nov 2016 Deixe um comentário
in Candomblé
- Exu – água e mel em excesso
- Ogum – quiabo
- Oxóssi – mel de abelha
- Iansã – abóbora
- Oxalá – dendê, vinho da palma
Quizilas de Iansã
Abóbora (Na verdade o que Iansã tem pela abóbora não é bem quizila, a quizila é para os filhos desta, Iansã tem pela abóbora GRATIDÃO.
Conforme uma determinada lenda, normalmente contada nos candomblés, Iansã quase foi morta por um carneiro que a traiu chamando inimigos de Oyá para que a matassem, e para fugir destes, Iansã precisou se esconder no meio de uma plantação de abóboras por toda uma noite disfarçada como tal, e por gratidão de ter escapado da morte jurou nunca mais comer abóbora, carneiro, lagartixa)
MAIS QUIZILAS:
Tudo aquilo que o nosso anjo da guarda rejeita, por qualquer motivo peculiar, que por vezes desconhecemos. Existem as quizilas da própria Nação e as de cada Orixá. As principais delas são:
- Não passar atrás de corda de animal
- Não deixar passar com fogo nas nossas costas
- Não pagar nem receber dinheiro em jejum
- Não passar embaixo de escadas
- Não comer abóbora
- Não comer peixe de pele (só comer peixe de escamas)
- Não comer caranguejos
- Não comer siri
- Não comer muçum ou arraia (quizila de Oxum)
- Não comer cajá
- Não comer carambola (pertence à Egum)
- Não comer fruta-do-conde ou sapoti
- Evitar abacaxi (quizila de Omolu)
- Evitar comer carne de porco (quizila de Omulu)
- Evitar manga-espada (quizila de Ogum)
- Evitar manga-rosa (quizila de Iansã)
- Evitar tangerina (quizila de Oxóssi)
- Não comer caça (quizila de Oxóssi)
- Não comer carne nas segundas e sexta-feira
- Usar roupa branca nas segundas e sextas-feiras
- Evitar carne de pato (quizila de Iemanjá)
- Evitar carne de ganso (quizila de Oxumarê)
- Não comer carne de pombo ou galinha D’angola
- Não ter em casa penas de pavão (tiram a sorte)
- Não varrer casa à noite
- Evitar coco (quizila de Oxóssi)
- Evitar melancia (quizila de Oxum)
- Evitar fubá de milho (quizila de Oxóssi)
- Não pregar botão em roupa no corpo
- Não usar roupas pretas ou vermelhas
- Evitar cemitérios
- Não comer a comida queimada do fundo das panelas
- Evitar aipim ou mandioca (pertencente à Egum)
- Não comer bertália
- Não comer taioba (quizila de Nanã)
- Não comer pepino
- Não comer das folhas do jambo
- Não comer jaca
- Evitar ovos (quizila de Oxum)
- Não comer as pontas: cabeças, pés e asas de aves
- Não jurar pelo santo, nem pedir mal aos outros
- Nunca se fala cuscuzeiro nem cuscuz, para não revoltar Obaluaiê e Omulu fala-se agerê e bolo branco.
- Filho de Oxóssi não come milho vermelho, nem milho verde.
- Evitar comer uva itália (quizila de Ogum)
- Evitar mostarda (quizila de Nanã)
- Oxalá tem quizila a todas as comidas preparadas no azeite de dendê, portanto os filhos de Oxalá não podem comer delas.
- Não comer amoras e evitar passar embaixo do pé de amora (pertence a Babá Egum).
Horóscopo Cigano
25 Nov 2016 Deixe um comentário
1 – SIGNO DO PUNHAL
2 – SIGNO DA COROA
3 – SIGNO DAS CANDEIAS
4 – SIGNO DA RODA
5 – SIGNO DA ESTRELA
6 – SIGNO DO SINO
7 – SIGNO DA MOEDA
8 – SIGNO DA ADAGA
9 – SIGNO DO MACHADO
10 – SIGNO DA FERRADURA
11 – SIGNO DA TAÇA
12 – SIGNO DA CAPELA
O Poder das Velas
25 Nov 2016 Deixe um comentário
O significado das velas
As cores vibram em diferentes frequências energéticas, e têm significados simbólicos que podem mudar de acordo com a religião, a cultura, o país e as crenças pessoais. Listamos aqui alguns dos significados associados às cores:
A vela azul deve ser acesa quando se deseja adquirir calma, serenidade, sabedoria, desenvolver e trabalhar poderes paranormais, sensitividade, intuição e ter expansão nos projetos.
A vela amarela deve ser acesa quando há necessidade de cura energética, clarear a mente, abrir o intelecto, firmar os pensamentos, desenvolver a espiritualidade e ocorrer mudanças rápidas das situações.
A vela branca representa a pureza e sinceridade. É utilizada para obtermos paz de espírito, harmonia, equilíbrio em nossas casas. Acende-se quando se deseja paz, limpeza, cura, reconciliação, harmonia e iluminação
A vela laranja deve ser acesa para ter força mental, aumentar a confiança, a criatividade, o entusiasmo, o poder de atração e obter sucesso nos empreendimentos.
A vela violeta ou lilás deve ser acesa quando há necessidade de transmutar as energias, transformar negatividade, ter inspirações, aumentar a intuição, c combater o stress e acalmar-se.
A vela rosa representa a beleza, o amor, a moralidade. Deve ser usada em assuntos amorosos para fortificar relacionamentos afetivos. Boa cor para realizar os desejos do campo emocional e afetivo.
A vela verde simboliza a calma, a tranqüilidade e o equilíbrio. Deve ser acesa quando se desejar a cura física e espiritual, fertilidade, estabilidade e abundância.
A vela vermelha deve ser acesa quando se precisa de coragem, ânimo, determinação, força, ação, dinamismo, vigor, proteção, conquistar e liderar assuntos relacionados à matéria, trabalho e dinheiro, para que se tenha triunfo e evolução rápida dos acontecimentos.
Mensagens das Velas
- Vela que não acende prontamente – Indica que o anjo pode estar tendo dificuldades para ancorar. O astral ao seu redor pode estar “poluído ou carregado”.
- Vela queimando com chama azulada – O anjo demonstra que, devido às circunstancias, seu pedido terá algumas mudanças. Está lhe pedindo paciência, pois a realização de seu desejo já está à caminho.
- Vela queimando com chama amarelada – A sua felicidade está próxima.
- Vela queimando com chama vermelha – O seu pedido está sendo realizado.
- Vela queimando com chama brilhante – Você está tendo êxito no seu pedido.
- Chama que levanta e abaixa – Você está pensando em várias coisas ao mesmo tempo. Sua mente pode estar um pouco tumultuada. Alerta para firmar o seu pedido.
- Chama que solta fagulhas no ar – O anjo colocará alguém no seu caminho para comunicar o que você deseja. Poderá ter algum tipo de desapontamento antes do seu pedido ser realizado. Antes do seu pedido se realizar, você sofrerá algum pequeno aborrecimento.
- Chama que parece uma espiral – Seus pedidos serão alcançados, o anjo já está levando sua mensagem. Mas, cuidado, não faça comentários de seus desejos, pois tem gente por perto querendo atrapalhar os seus pedidos.
- Pavio que se divide em dois – Seu pedido foi feito de forma duvidosa, tente novamente.
- Ponta de pavio brilhante – Sorte e sucesso no seu pedido.
- Vela que chora muito – O anjo sente dificuldades em realizar o seu pedido. Pois, você está muito emotiva, e sem forças.
- Sobra um pouco de pavio e a cera fica em volta – O anjo pede mais oração.
- Se a vela apaga, depois de acesa (sem vento por perto) – O anjo ajudará na parte mais difícil do pedido, o resto cabe à você resolver. Acenda mais duas velas, para reforçar o pedido.
- Chama enfraquecida – É preciso reforçar o seu pedido.
- Chama que permanece baixa – De tempo ao tempo, pois esta não é a hora certa para receber o que tanto deseja. Indica que você não está bem, e há necessidade de elevar rapidamente o seu astral.
- Chama que vacila – Indica que o pedido se realizará, mas antes ocorrerá alguma transformação necessária.
- Quando se acende mais de uma vela e uma das chamas está mais brilhante do que as outras – Indica boa sorte.
- Quando se acende mais de uma vela e, todas as chamas estão altas e brilhantes – Erga as mãos para o céu e agradeça pela benção que está recebendo em seu pedido.Quando a vela queima por inteiro: seu pedido foi plenamente aceito.
- Quando a vela forma uma ESPÉCIE de escada ao lado – indica que seu pedido está se concretizando.
- Quando a vela termina de queimar e sobra cera esparramada no prato, sem queimar – É sinal que você precisa acender novamente o que sobrou, pois existe energias negativas atrapalhando. Quando terminar de queimar, então acenda outra e agradeça ao seu Anjo.
As velas segundo sua forma
As Velas segundo sua cor
Velas amarelas – Se usam para atrair dinheiro ou propósitos materiais. Estão relacionadas com atividade, criatividade e comunicação. Feitiços que envolvem confidência, atração, charme, persuasão, aprendizagem ou para quebrar bloqueios mentais. Dia da semana: domingo.
Velas verdes – Feitiços que envolvem fertilidade, sucesso, sorte, prosperidade, dinheiro, rejuvenescimento, ambição, saúde, finanças, cura, crescimento e abundância. Também são muito eficazes para eliminar os efeitos de inveja ou outras energias nocivas que tenha sido alvo. Em geral para desejos de cura e sorte. Sexta-feira.
Velas vermelhas – Servem para potencializar a paixão e o poder sexual. Usa-se para a energia, fertilidade, vitalidade, força, coragem, poder e para atingir metas. Incrementam o magnetismo dos rituais, atraem a energia de Marte. Adequada para desejos que exijam urgência. Nunca usar esta cor para problemas de saúde. Terça-feira.
Velas rosadas – Adequadas para tudo que se refere ao amor e os sentimentos. Promovem o romance, a amizade, novos amores, ternura e harmonia. Pode-se usar qualquer dia.
Velas azuis: Usa-se em rituais para obter sabedoria, devoção inspiração, harmonia, luz interior, calma e tranqüilidade no lar. Também nos estados em que se requer de profunda meditação ou em rituais que demandam a energia de Júpiter ou Saturno. Quinta-feira e sábado.
Velas brancas – Utilizam-se para purificar ou limpar ambientes. A cor branca é a união de todas as cores; confere lucidez espiritual, é símbolo de pureza, devoção, clarividência, saúde, busca da verdade, sinceridade e meditação. Segunda-feira.
Velas violetas: Ideal para aumentar seu poder e força espiritual. Usam-se na quarta-feira.
Velas alaranjadas – Estão relacionadas com a criatividade, a atração, motivação, energia mental, claridade de pensamento, harmonia, expansão, felicidade e adaptabilidade. Usam-se na quarta-feira.
Velas negras – Abre os profundos níveis do inconsciente, usa-se em rituais para induzir a um estado de meditação profunda, para afastar as energias negativas, a discórdia, confusão e perdas. Atrai a energia de Saturno. Usam-se aos sábados.
Velas Flocadas – Quando são de sete ou oito cores servem para harmonizar todos os chacras, atuando como um limpador e energizante de todos os centros de energia.
Velas Combinadas: São velas que foram realizadas para um determinado propósito e já possuem uma força extra.
Prateada ou Cinza Claro – Remove a negatividade encoraja a estabilidade, ajuda a desenvolver as habilidades psíquicas. Atrai a Energia da Grande Mãe, Vitória, Meditação, Poderes Divinos Femininos.