Principais trabalhos que Exús e Pombo giras fazem por você

Todos esses casos são especialmente bons de serem resolvidos nessas ocasiões com a presença das Pombo giras na terra para receber as oferendas e encaminhar mais rapidamente os trabalhos e as demandas.
  • Aconselhamento espiritual
  • Arrumar namorado(a),  casamento,
  • Amarração amorosa especial
  • Afastar inimigos e rivais
  • Ganhar dinheiro extra
  • Melhora nos negócios e relações profissionais
  • Melhora no desempenho sexual
  • Cura de impotência ou falta de apetite sexual
  • Quebrar feitiço ou macumba feitos contra a pessoa

 

E muitos outros trabalhos podem ser feitos pelo povo da rua, a falange dos Exús e Pombo giras, pois são entidades muito poderosas e próximas dos seres humanos, tendo grande poder sobre nós, sobre nossas atitudes, principalmente aquelas relacionadas com o mundo material e carnal. O mundo do dinheiro, do sexo, dos prazeres carnais.

Principais trabalhos ou rituais com Exú e Pombo gira

 

 
1 – Ritual da Chama de Fogo da Pombo gira e do Exú
O “Ritual da Chama de Fogo da Pombo gira e do Exú” é um feitiço muito forte que trabalha a energia sexual dos pacientes, com sacrifício a Pombo giras e Exús para obtenção de sorte e para vencer demandas de ordem sexual e amorosa feito com a Pombo gira incorporada.
 
Este é um trabalho de manutenção da energia sexual, para que ela continue ativa, também para pessoas que precisam melhorar seu desempenho sexual ou querem simplesmente apimentar as relações amorosas.
 
Muito bom para homens que estão com problemas de impotência e precisam de manutenção nos trabalhos de ativação da sexualidade.
 
Ajuda a manter os trabalhos de “Amarração Amorosa” e “Ativação da Pombo gira e do Exú pessoal”
 
 
2 – Ritual de Quebra de Feitiço e Olho Gordo da Pombo gira e Exú
O “Ritual de Quebra de Feitiço e Olho Gordo” para quem quer manter os inimigos longe ao longo do ano. Este é um trabalho muito forte feito com a Pombo gira incorporada para vencer demandas e fazer a manutenção mensal  do “Fechamento de Corpo” e do equilíbrio financeiro do meus clientes.
 
Excelente para quem deseja manter afastado o olho gordo dos negócios e deseja crescer na profissão, ganhar mais dinheiro, manter o equilíbrio financeiro com o auxílio dos Exús e Pombo giras.
 
 
3 – Ritual de Ativação da Pombo gira e do Exú Pessoal
O “Ritual de Ativação da Pombo gira e do Exú Pessoal” é um ritual que canaliza a energia dos Exús e Pombo giras que cada pessoa carrega, pois cada pessoa tem um Exú e Pombo gira que nos protege dos males e faz a comunicação entre nós e os nossos orixás de cabeça.
 
Quando estas entidades não estão ativadas a energia sexual e a vida financeira começa a ficar estagnada, entre outros problemas que podem aparecer. Ativar o canal que nos liga a nossa entidades pessoais nos faz ficar mais fortes e resistentes contra macumbas e feitiços jogados contra nós.
 
Com este ritual direcionamos corretamente o elo com as entidades pessoais de cada pessoa, proporcionando harmonia na vida sexual e econômica através do sacrifício a Pombo giras e Exús onde todo o  trabalho é feito com a Pombo gira incorporada.

OKUTÁ (OTÁ)

Okutá, por elisão Otá = pedra para assentamento de orixás.

É muito importante que saibamos a diferença entre uma pedra comum e um verdadeiro otá. Pedra é pedra; e um otá é um otá e não pode haver engano, porque um otá de Orixá representa uma vida e, portanto e para tanto não pode haver engano.
É preciso saber a diferença, pois uma pedra comum não tem vida, é morta e, com certeza não pode responder por nenhum apelo.
  •  Entre um otá e uma pedra comum do mesmo tamanho, o otá pesa mais.
  •  Segundo me foi dito, um otá tem que ter a forma tal e qual da geração humana. O formato do otá masculino é ao comprido e o feminino redondo.
  •  Um otá não pode ser quebrado e nem polido.
 

Otás retirados de rio.

À esquerda Orixá homem (oboró), à direita Orixá mulher (ayabá).
Otás retirados do mar.

À esquerda otá para oboró e à direita para ayabá.

Estes otás podem ser para Orixás tanto fêmea como macho ou que respondam pelos dois sexos.
Os otás colhidos no mar, porém podem ter vários tipos de formatos e ressaltos, a água do mar provoca a erosão que se encube de formar otás especiais. Embora sejam recortados, furados, não perdem sua essência e mantém seu peso e valor.
Abaixo alguns otás marítimos que dependendo de como ele é posicionado, podemos enxergar um animal, um totem, um, coração, um ibi, etc.
Otá, okutá ou okuta no candomblé e em outras religiões afro-brasileiras afins, é uma pedra-fetiche. Podendo ser (seixo de rio), ou de outra parte da natureza, sobre a qual o axé (a “força sagrada”) de um orixá é fixado por meio de ritos consagratórios, que constitui seu símbolo principal, encontrado em todos igba orixá.
 
Guardam-se o otá no peji “altar sagrado” da casa de candomblé, geralmente dentro de vasilha tampada ou em um alguidá , por vezes vestida com os trajes cerimoniais do orixá, mergulhadas em mel, azeite doce, Ori (manteiga), dendê, junto com outros fetiches. Também é chamada de itá e otá-do-santo. Um termo muito comum na casa de santo diz que sem pedra “ota” não há orixá, (Kosi Okuta kosi orixá).
 
Nota: A escolha de um Okuta (otá) para igba orixá depende muito do conhecimento de um sacerdote, devendo ser selecionada por um babalorixá ou iyalorixá.

Cosme e Damião

Axéééé!!! Erês, Ibejadas, Yori, “Crianças”, Encantados, Anjos, Andorinhas, Cosme & Damião com Doum ou sem Doum… Não importa!!!
 
O nome, a designação, o título, não é relevante!
 
Cor, feito, brinquedo ou movimento não é ressaltante!
 
O bom, o certo, o formidável, o admirável, o respeitável, o Sagrado é tê-los no coração, é saber que não deixam que nos derrubem e que são nossos “Amigos”.
Ahhhh… Quantas oportunidades perdidas quando as “crianças” se manifestam em nossa Umbanda. Quantas pessoas menosprezam o poder e a ação da Linha das Crianças. Quantos confundem alegria com ingenuidade, inocência, ignorância, bobeira e assim perdem momentos mágicos de transformação.
 
Saibam que essa linha de trabalho, Linha das Crianças, que se manifesta na Umbanda em meio a sorrisos, doces, guaranás e alegria é uma das poucas Linhas que consegue dominar a Magia na sua essência natural e faz isso, muitas vezes, de forma extremamente imperceptível.  Para comprovar essa afirmativa, basta avaliarem as percepções pessoais ao ganharem balas, sentarem no chão, baterem palmas, colocarem chuquinhas no cabelo, etc… Ééé… É grandioso! É mágico!!!
 
Além disso, quem já não ouviu a frase: “O que os Filhos das Trevas fazem, qualquer Erê desfaz. O que o Erê faz (no sentido do Bem, é claro) ninguém desfaz ou interfere”.
 
Enfim, a festa das Crianças na Umbanda, conhecida como Festa de São Cosme e Damião já começou, aproveitem o dia, a energia, a vibração, a festa e todo o entusiasmo dessas maravilhosas Entidades, deem uma pausa para pensarem, abram o coração e entendam, embora de forma simples e pura, as profundas e sábias mensagens desses verdadeiros SÁBIOS – Senhores da Pureza Cósmica.  
 
Aproveitem também e determinem algo especial para vocês, determinem, por exemplo, que o lado infantil e puro sempre influencie as decisões e os relacionamentos dos adultos que se consideram sucessivamente certos e sérios, afinal, na maioria das vezes, esses “crescidos” acabam por propiciar inflexibilidade, intransigência, fanatismo e extremismo.

Multiplicando Recursos – Mensagem de Zé Pelintra

Seus recursos materiais andam escassos? Você anda na canseira de tanto correr atrás de pagar as contas? Não tá sobrando nada pra um respiro, uma folga, muito menos pra um lazer? Então, vamos conversar um pouco, tá bom?
 
Primeiro, que fique bem claro que não estou aqui pra julgar ninguém. Sou apenas um irmão e amigo, e quero oferecer ajuda, aplicando a experiência que a Vida me deu. Você é livre para aceitar, ou não. Quero dividir isso com você, mas respeito a sua liberdade de pensar diferente. Enfim, um dedo de prosa não vai fazer mal a ninguém… Então, vamos lá.
 
Você corre atrás do dinheiro? Fica aflito porque as contas a pagar são maiores do que as entradas de recursos? Quase posso escutar a resposta: “― É, Zé Pelintra, por aqui as coisas são assim, a gente tem que correr atrás…Que malandro é você, que não sabe disso?”…
 
Bom, meu amigo, pra começo de conversa, “malandro” não é vagabundo. Malandro é aquele que aprende a se adaptar, que aproveita tudo o que lhe acontece, pra transformar aquilo numa riqueza de conhecimento e aprendizagem.
 
Eu me lembro, sim, como são as coisas “por aí”, porque não sou nenhum caduco e nem hipócrita!… Já fiz muita besteira, mas trato de ficar atento pra não recair nas mesmas bobagens. E tudo aquilo que se aprende, é preciso passar adiante, pra que o povo todo vá melhorando também. Precisamos engrossar as águas da Prosperidade, fazer delas um rio imenso e largo, onde todos possam navegar e crescer!…
 
Eu me lembro dos tempos de encarnado, como me lembro! Da afobação, da mania de “ser Deus” e querer resolver tudo sozinho… Resultado: canseira, abatimento, desgosto, até alguma revolta… Êta tempo perdido, meu Paizinho Oxalá! Mas não é porque fiz burrada que você tem de fazer também, não me use como exemplo, até porque também fiz coisas boas… Depois de um tempo, fui aprendendo a não querer fazer tudo sozinho, a confiar nas Forças Divinas que moram dentro da gente e por fora também.
 
Então, tem um segredo que não é segredo, é uma Magia que vive dentro de todas as pessoas e que elas só precisam aprender a despertar pra serem mais felizes. Isso eu aprendi um pouco na carne e mais um pouco no chamado “astral”. Mas não me faço de rogado, e vou ensinar, que isso me dá muita alegria, só de imaginar os filhos melhorando na vida e ficando mais em paz…
Então, vou ensinar uns “truques de malandro”.
 
É o seguinte: comece por lembrar que você é um filho de Deus. Os filhos são herdeiros dos pais, não são? Então, você, eu e todas as pessoas, nós somos herdeiros de Deus e de toda a Riqueza que Ele representa.Você deixaria um filho seu passando necessidade, no caso de poder ajudar ele? Claro que não! E é claro que Deus não faz isso!
 
Deus provê, Deus dá, Deus ajuda a quem precisa de ajuda! Mas Ele só pode nos ajudar quando pedimos ajuda, quando a gente é humilde o bastante pra se colocar perante a Criação de um jeito amigo e amoroso. Você tem feito isso, ou acredita que precisa resolver tudo sozinho, senão a coisa vai pro brejo?
 
Não se zangue, por favor, mas pense um pouco sobre o jeito que você leva a sua vida. Você confia em Deus? Você acredita que veio Dele e vive Nele, como tudo o que existe, e que vai estar sempre Nele, na carne ou fora da carne, a todo o momento? É preciso ter essa confiança pra se viver bem. É preciso uma entrega de alma, antes de se fazer qualquer coisa!…
 
Não fique isolado, com o peito trancado, ruminando amargura e tristeza!…
Vamos fazer “um trabalhinho” pra desamarrar tudo isso e tirar você desse aperto…Vem comigo, estamos juntos nessa, e sempre que você precisar.
Então, se recolha num lugar calmo e pegue um pedaço de papel branco e sem linhas. Escreva ali tudo o que você precisa: as contas a pagar, quanto é, quando vence, e coisa e tal. Escreva tudo…
 
Respire algumas vezes, com calma, pensando na Riqueza de Deus que criou esse mundo que você conhece e também todos os mundos e realidades…
Respire outra vez, com calma, e sinta que você faz parte disso tudo, que você é parte dessa Riqueza, que você NÃO está sozinho e nem largado no mundo!… Respire de novo, com calma, e procure pela Paz Divina dentro de você, coloque ela aí no seu peito e no seu coração…
 
Então, pegue o papel nas mãos, fique de pé, e levante ele acima da sua cabeça, com um pensamento firme, dizendo em voz alta:
Neste instante, eu apresento ao meu Criador, que é Deus, e aos Sagrados Orixás as minhas necessidades mais urgentes.
 
Entrego tudo isso para a Inteligência Criadora, pedindo as bênçãos da Prosperidade de Deus, que também é minha Mãe.
Peço que despertem em mim a vontade firme, a capacidade e as energias Sagradas que me farão atrair os recursos que preciso para alcançar o que preciso.
 
Sei que meus talentos espirituais e materiais serão abençoados, despertados e multiplicados, para que eu realize o que preciso.
 
Sei que a Luz de Pai Oxalá vai iluminar meus caminhos, para esta realização.
Sei que a Espada de Pai Ogum vai abrir meus caminhos, para esta realização. Sei que o Poder de Atração de Mamãe Oxum vai atrair para a minha vida os recursos necessários para esta realização, despertando em mim o Amor que tudo cura e liberta.
 
Sei que o Divino Criador e todos os Orixás estão comigo, me guardando e amparando pelo alto, pelo embaixo, pela direita, pela esquerda, no centro e no em torno de todos os caminhos, para que eu alcance esta realização.
Eu confio, eu aceito, eu entrego e agradeço!
 
Sei que essa Riqueza me pertence por direito Divino porque sou um filho de Deus, e assim eu quero viver.
 
Amo e agradeço a Vida por estar aqui e viver essas experiências.
 
Eu respiro a Prosperidade de Deus.
 
Eu vivo na Prosperidade de Deus.
 
EU SOU a Prosperidade de Deus, aqui e agora, e para sempre!
 
Que assim seja, porque sempre foi, e assim será!
 
Então, respire de novo com calma, se acalme…
 
Pegue o papel e risque nele uma cruz de quatro braços iguais, usando um lápis comum (grafite) ou então uma pemba branca. Dobre o papel em cinco partes, já atraindo as Energias da mudança para melhor, na Força de Pai Ogum.
 
Se tiver um quintal ou um vaso com planta, enterre o papel ali― simbolizando que os seus recursos vão brotar, que a sua vida vai ganhar estabilidade, que nada vai lhe faltar jamais. Pense firme. Deixe o papel enterrado, não precisa mexer nele. Você já entregou seu pedido, e vai continuar fazendo apenas a sua parte. O que entregou, está entregue, não está mais em suas mãos, está nas Mãos de Deus que tudo pode! Confie!
 
Caso deseje, você pode firmar uma vela branca, em seguida à oração, colocando seu nome escrito num copo com água à direita da vela. Siga seu coração. Depois que a vela queimar, despeje o copo em água corrente e agradeça.
 
Caso não tenha o vaso com planta, pegue um copo com água filtrada― ou fervida e já esfriada―, ponha 7 punhados de açúcar, com a mão direita, saudando o Criador e os Orixás, e deposite o papel na água. Deixe esse copo por 7 dias num lugar que ninguém mexa; depois, vá trocando a água e o açúcar, a cada semana, até completar 21 dias. Na troca, repita a oração. Você pode renovar este ritual do copo quando sentir necessidade, até ganhar confiança. Mas creia, basta pedir uma vez, com humildade, respeito e confiança, que Deus vai lhe atender!
 
Faça com Fé. Não fique perguntando “Como vai ser? De onde virão os recursos?…”. Os recursos sempre existiram, a gente é que não sabia, não nos ensinaram que podíamos atrair a Riqueza de Deus pra nossa vida!… Mas agora você sabe, você crê, você confia, e você faz e consegue!
 
Acredite, tente, faça diferente!
 
A sua confiança em si mesmo e na Vida vai crescer. E tudo vai melhorar!…
Mexa esse corpo, acalme as idéias, peça ajuda! Continue fazendo o que pode, que Deus fará o que você ainda não sabe e não pode fazer sozinho, pois é desse jeito que a Vida funciona…
 
E toda vez que pegar no seu dinheiro, na sua comida, nas suas roupas, em tudo que você já tem, lembre-se: tudo é a Presença de Deus na vida da gente, tudo é bênção. Agradeça pelo que tem, para fabricar e atrair energias Sagradas de mais e mais Abundância e Prosperidade. É assim que funciona…
 
E nunca lamente pelas contas a pagar, mas agradeça por tudo que já recebeu, pelas coisas que utilizou e comprou e pelos benefícios que aquilo trouxe pra sua vida.
 
Faça a sua parte, como um filho da Luz de Deus, que a Luz vai lhe abençoar cada vez mais.
 
Que OLORUM e os Sagrados Orixás lhe deem muita Paz e Prosperidade!
Fique na Paz!
 
Zé Pelintra 

Baralho Cigano

BARALHO CIGANO CONHEÇA UM POUCO SOBRE ELE

Os baralhos Lenormand juntamente com as cartas de Tarô são as mais utilizadas no campo da cartomancia.O baralho conhecido como “cigano”não foi criado por tal povo, trata-se do baralho Lenormand,que por usar uma linguagem simples, foi adotado pelo povo cigano.

As cartas Lenormand foram criadas por Mademoiselle Marie-Anne Adelaide Lenormand, cartomante francesa de grande renome que também exercia, além de outras atividades adivinhatórias, a quiromancia, a clarividência, a leitura de cartas, leitura de folhas de chá, astrologia, etc.

Lenormand teve entre suas clientes Josefina de Beauharnais, esposa de Napoleão Bonaparte. Ela teria previsto a ascensão e queda do imperador Napoleão, os segredos da imperatriz Josefina e o destino de muitos notáveis de seu tempo.

Nasceu em Alençon, na Normandia (1772-1843). Perdeu seu pai quando tinha apenas um ano de idade e logo em seguida sua mãe, aos 5 anos. Depois disso foi enviada a um convento. Lá surgiram os primeiros relatos de sua clarividência.

MOROU EM PARIS NUM PERÍODO POSTERIOR A REVOLUÇÃO FRANCESA E LÁ CONSOLIDOU SUA FAMA DE ADVINHA.

Em 1807, Mlle. Lenormand leu nas mãos de Napoleão sua intenção de se divorciar de Josefina. Para afastá-la ele a mandou à prisão por 12 dias. Esse fato foi o verdadeiro lançamento de sua carreira e ela se tornou a cartomante mais popular de sua época.

Em 25 de junho de 1834, aos 74 anos de idade, foi enterrada em Paris, no cemitério Père Lachaise. Por motivos desconhecidos, os segredos do Tarô Lenormand desapareceram temporariamente com o falecimento de Mlle. Lenormand e cerca de 50 anos depois eles foram recuperados com a descoberta de alguns manuscritos deixados por Anne-Marie. A partir desses documentos, foram desenvolvidos dois baralhos, um deles conhecido como Baralho Lenormand e ilustrado com figuras da época e ainda hoje fabricado na França. O outro com figuras mais simples e atuais corresponde à versão utilizada pelos ciganos, propagadores deste baralho.O Pequeno Lenormand O baralho da “Sibila de Alençon” foi inicialmente publicado em 1828 e tinha 52 cartas, as mesmas do baralho comum. Esse conjunto foi redesenhado e reduzido a 36 cartas por volta de 1840, provavelmente pela própria Mlle. Lenormand, solicitado pela casa de impressão Grimaud. Esse conjunto menor ficou conhecido como Pequeno Lenormand.

Como já acontecia com o baralho de Etteila são adicionadas gravuras diversas às cartas numeradas. Trata-se de um recurso que para a cartomancia popular, facilita a atribuição de significados práticos às cartas. Tal medida por um lado dá maior proximidade ao leitor, por outro, limita sua amplitude simbólica.

A popularidade do baralho Lenormand estimulou incontáveis cópias e imitações por toda a Europa e até hoje é redesenhado.

 

O GRANDE LENORMAND

 

O baralho mais antigo com o nome Lenormand é o “Sybille des Salons”, com 52 cartas, cada uma delas mostrando um personagem diferente.

A primeira edição de 1828 destinou-se a cartomancia, têm cartas do tipo “a conversa”, “a viagem”, “o casamento”; um estilo que lembra as atuais histórias em quadrinhos. Trata-se de um gênero bastante popular difundido na França, Inglaterra e Alemanha a partir de 1700.

“A Sibila” foi redesenhada pelo célebre ilustrador Grandville, Gérard Jean Ignace Isidore, e publicada com mesmo título por volta de 1840, pela impressora parisiense Grimaud.

Baralho Cigano aprenda o significado das cartas

 
CARTA 01 – CAVALEIRO/MOVIMENTO
Concretizações e realizações dos objetivos propostos. Algo que ainda não está “materializado”, porém está a caminho.
 
CARTA  02 – TREVO/OBSTÁCULOS
 Paus e pedras que são colocados em nosso caminho para que tropecemos e percamos o rumo. Algo momentâneo, que pode ser transporto ou superado.
 
CARTA 03 – MAR/NAVIO/SAÚDE/VIAGEM/MUDANÇA 
Simboliza mudança positiva, ocorrendo tanto no plano material, como no plano espiritual, podendo significar viagem ou saúde, pelo Simbolismo do Mar com a Origem da Vida.
    
 
 
CARTA 04 – CASA/EQUILÍBRIO/FAMÍLIA
 É o ponto de equilíbrio e de apoio, tanto interno como externo. Também simboliza a Família como a “célula matter”.
 
 
CARTA 05 – ÁRVORE/FARTURA/ABUNDÂNCIA 
Troca de energias entre as pessoas, dar, receber, compartilhar, dividir.
    
 
CARTA 06 – NUVENS/TURBULÊNCIA 
Cabeça tumultuada, coisas pouco claras e pouco nítidas, tendência a tirar conclusões erradas. Cuidado para não se tomar atitudes apressadas, porém passageiro.
 
 
 
CARTA 07 – SERPENTE/COBRA/CONFUSÕES
 Discórdia, desarmonia, pessoas venenosas tentando desestruturar. Perigoso, pois é algo intencional.
 
 
 
CARTA 08 – ESQUIFE/PERDAS
 Algo que acabou, que não tem mais energia própria, podendo ocorrer tanto no plano espiritual, quanto no plano material.
 
CARTA 09 – FLORES/PROFUNDAS ALEGRIAS 
Algo profundo que vem de nosso interior e transborda, à alegria de flores do campo.
 
CARTA 10 – FOICE/TRANSFORMAÇÃO 
Algo que está passando por uma transformação, reavaliação, reformulação, objetivando algo melhor. Não deve ser interrompido, porém levado até a conclusão.
      
 
CARTA 11 – CHICOTE/MAGIA 
Força, energia, potencial energético, força mental. Sozinha não é boa nem má. A sua utilização é que define o sei objetivo
 
CARTA 12 – PÁSSAROS 
Pequenas atenções e pequenas alegrias. O romantismo, o colorido da vida, o que dá o verdadeiro sentido à vida.
 
CARTA 13 – CRIANÇA/ALEGRIA DE VIVER
Nosso lado mais espontâneo e verdadeiro, a ingenuidade. A criança que habita dentro de cada um. Também simboliza filhos pequenos.
 
CARTA 14 – RAPOSA/ARMADILHA
 Algo aparentemente bom e bonito, porém a realidade é contrária. Intenção de nos desviar de nosso caminho, ou de fazer com que caiamos na armadilha.
 
CARTA 15 – URSO/INVEJA
Falsidade, aquele que se faz de amigo, porém não é. Usa nossa intimidade para nos derrubar. Simboliza o “olho grande” que é o pior dos feitiços.
 
CARTA 16 – ESTRELA/SORTE 
A luz que orienta e ilumina, o destino, ou o Carma de cada um. A força que nos guia.
 
CARTA 17 – CEGONHA/NOVIDADES
 Novas oportunidades, novos caminhos, novos objetivos, iniciando uma nova fase da vida, diferente do que foi desenvolvido até o momento.
 
CARTA 18 – CÃO/ALIADO 
Amigo fiel, aquele em que se pode confiar, com que se pode contar, que pula na frente para nos defender, um grande aliado.
 
CARTA 19 – TORRE/MUNDO ESPIRITUAL 
O “Eu Verdadeiro”, o que somos realmente, o que está “por trás dos muros”. Não tem nada a ver com o mundo material.
 
CARTA 20 – JARDIM/PARTE BONITA DA VIDA
 Depende de nós, o que escolhemos para plantar, é o que vamos colher vida a fora.
 
CARTA 21 – MONTANHA/JUSTIÇA
 A justiça prevalecendo independente do interesse individual, as coisas sendo consideradas pelo que realmente são.
 
CARTA 22 – CAMINHO/ESTRADA DA VIDA
O rumo da vida de cada um, o que está no caminho, no nosso destino.
 
CARTA 23 – RATO/DESGASTES
 Pequenas perdas, pequenos aborrecimentos e chateações, desgastes de energia, desânimo.
 
CARTA 24 – CORAÇÃO/PROFUNDO SENTIMENTO
 Emoção, sensibilidade, intuição, o lado sentimental, podendo ser tanto amor quanto ódio.
 
CARTA 25 – ANEL/ALIANÇA/ASSOCIAÇÃO 
Duas metades que se unem para formar uma unidade, podendo ser de coração, de trabalho, de amizade, espiritual ou casamento.
          
CARTA 26 – LIVROS/ESTUDO/TRABALHO/PROFISSÃO 
Mente, raciocínio, inteligência, tudo que mexe com o cérebro, ou que tenhamos que colocar nosso esforço intelectual.
 
CARTA 27 – CARTA/NOTÍCIA
 Aviso, mensagem. Algo específico que as cartas querem salientar ou mostrar.
CARTA 28 – HOMEM/CIGANO 
O companheiro, ou o que seria a companheiro ideal, pode representar também a pai, irmão, esposo, amigo, chefe. Enfim um homem com destaque na vida da pessoa.  
 
CARTA 29 – MULHER/CIGANA
 A companheira, ou o que seria a companheira ideal, pode representar também a mãe, irmã, esposa, amiga, chefe. Enfim uma mulher com destaque na vida da pessoa.
 
CARTA 30 – LÍRIOS/PAZ
 Paz profunda, intensa, consigo mesmo, interior, pureza e verdade.
 
CARTA 31 – SOL/CRESCIMENTO 
Luz, força, energia, expansão. Força criativa e criadora.
 
CARTA 32 – LUA/HONRARIAS 
Ter o reconhecimento devido. Receber as honrarias e os méritos pelos esforços realizados. Merecimentos devidos.
 
CARTA 33 – CHAVE/SOLUÇÃO
Resposta aos questionamentos, aos problemas individuais, indicador da solução adequada.
 
CARTA 34 – PEIXES/MATÉRIA/DINHEIRO
 A parte material da vida, algo concreto e objetivo. Moeda financeira, meio de troca.
  
 
CARTA 35 – ÂNCORA/SEGURANÇA
Algo firme e seguro, em que se pode confiar e contar. Felicidade. Estabilidade. Êxito.
 
CARTA 36 – CRUZ/VITÓRIA
O ponto de encontro, o triunfo, os objetivos sendo alcançados e atingidos.

Boiadeiro Sete Porteiras

Sua falange que é tão pouco divulgada, mas que tem uma grande força.
 

Que ao chegar no t erreiro sentimos primeiro os seus gados e o trotar dos seus cavalos avisando que ai vem os boiadeiros e seu chefe Sete Porteiras.

Boiadeiro esse que temos um grande orgulho e carinho por te-lo como o nosso mentor espiritual.

Aqueles que se apegam com seu Sete Porteiras em qualquer situação, por mais difícil que seja, sempre tem uma resposta ou solução.

Pedimos a Oxalá que aumente cada vez mais a força dessa falange e que ele nos permita podermos ter sempre conosco o nosso verdadeiro amigo, chefe e companheiro de todas as horas o Boiadeiro Sete Porteiras.

Salve as suas forças!
Xetô marrum bá xetô!
Getruá seu boiadeiro!

Dharma

DARMA

Darma ou Dharma  significa “Lei Natural” ou “Realidade”. Com respeito ao seu significado espiritual, pode ser considerado como o “Caminho para a Verdade Superior”. O darma é a base das filosofias, crenças e práticas que se originaram na Índia.

 

A mais antiga dessas, conhecida como Hinduísmo, é a Sanatana Dharma (ou Dharma Eterno). No Budismo, no jainismo e no sikhismo, o darma também tem um papel axial. Nessas tradições, seres que vivem em harmonia com o darma alcançam mais rapidamente o mocsa, o Dharma Yukam, o nirvana ou libertação da roda das samsaras, ou ciclo de reencarnações.
 
O darma também se refere aos ensinamentos e doutrinas de diversos fundadores de tradições, como Siddhartha Gautama no budismo e Mahavira no jainismo. Como doutrina moral sobre os direitos e deveres de cada um, o Dharma se refere geralmente ao exercício de uma tarefa espiritual, mas também significa ordem social, conduta reta ou, simplesmente, virtude.
 

Para algumas seitas e alguns pensadores, o darma também pode ser interpretado como ações virtuosas feitas tanto em vidas passadas (encarnação anteriores), como na vida atual, e irá receber tudo de novo do universo também com boas ações, assim como o carma pode ser considerado uma consequência ruim que se teve, tem ou terá, sendo consequências de todas as ações ruins que se teve, também nessa ou em vidas passadas.

CARMA E DARMA

CAUSA E PROPÓSITO DO DESTINO

Sob o ponto de vista de quem atravessa um momento de sofrimento agudo em sua existência, nada pode ser mais inoportuno e desagradável do que alguém racionalizar ou tentar “explicar” as causas de sua dor com base em eventos passados nesta ou em alguma vida pregressa. 
 
A racionalização em momento inoportuno, longe de causar alívio, pode até mesmo aumentar o sofrimento e a revolta do sofredor, por ver alguém racionalizando friamente sobre seu sofrimento, em um momento em que desejaria receber conforto, empatia e calor humano. 
 
O Carma e o Darma (respectivamente, a causa e o propósito dos eventos) devem ser estudados sim, mas em situações prévias de estabilidade e de normalidade. Jamais devemos atormentar um sofredor com racionalizações e explicações em um momento de sofrimento intenso. 
 
Mas não há dúvida de que esses temas são importantes e sua compreensão prévia pode auxiliar o sofredor na compreensão e na absorção de seu sofrimento.
 
 
A maior contribuição do pensamento oriental ao Ocidente foi a noção de carma como um encadeamento de causas pretéritas formando o cenário e as condições de nossa vida presente. A palavra carma já está definitivamente incorporada ao vernáculo de todas as nações ocidentais, e mesmo as pessoas que não se identificam com a filosofia oriental ou com o movimento espírita sabem o que significa essa palavra e falam fluentemente sobre o carma, embora de forma muitas vezes simplista e distorcida. O pensamento comum supõe que um carma seja uma espécie de operação aritmética de soma e subtração, quando, na verdade, é uma função integral ultra complexa em que um conjunto de causas interagem holograficamente para gerar um efeito. 
 
E há uma outra questão ainda mais complexa: O conceito de carma foi introduzido no Ocidente sem o conceito complementar e associado ao carma e que é o darma . 
 
A única explicação para esse fato é que o darma constitui um conceito ainda mais complexo e sutil do que o próprio carma. A própria diversidade na tradução da palavra darma já é um indício dessa complexidade. 
 
Há muitas traduções, sem que nenhuma delas consiga transmitir em sua plenitude o significado original do sânscrito dharma : retidão, dever, religião, evolução, conduta correta, preceitos, moral, ensinamento etc. 
 
De fato, todas essas traduções são incompletas. Como princípio complementar ao carma, o darma pode ser compreendido como a linha de tendência que devemos seguir rumo à verdade, sendo essa linha de tendência resultante do alinhamento do nosso carma em uma determinada direção, que é o propósito e o rumo de nossa existência. O carma é composto por muitas linhas divergentes e conflitantes decorrentes das diversas ações harmônicas e desarmônicas que cometemos no passado. 
 
A linha de tendência resultante de todas essas múltiplas ações apontam numa determinada direção e assume um determinado propósito alinhado com a ordem divina do universo e de nossa vida em particular. Essa direção é o Darma . 
 
O darma é aquilo que os cristãos (particularmente os protestantes) costumam chamar de “O Plano de Deus para nossa vida”. Para atingirmos o nosso darma, temos de navegar nas “ondas” revoltas do carma, até que essas ondas estejam todas alinhadas e não exista mais diferença entre o carma e o darma. Quanto mais anulamos o nosso carma, mais tomamos consciência do nosso darma e mais alinhamos nossa vida com ele. 
 
Todavia, mesmo a pessoa que está vivendo uma fase de turbulência existencial e intenso sofrimento, está trabalhando simultaneamente seu darma, com a diferença de que está navegando uma onda periférica e prioritária, ilusoriamente afastada do curso normal de sua existência, o que não é verdade se virmos o fato no plano espiritual. É como um motorista numa estrada que se afasta da via principal para trocar um pneu ou reabastecer o seu veículo. Logo que essa operação for concluída, ele retorna à via principal. Naquele momento específico de sua viagem, a operação de troca dos pneus ou de reabastecimento foi mais importante do que seguir o curso normal da viagem. Para quem não conhece seus reais objetivos, o afastamento da estrada pode parecer uma insanidade. 
 
A grande dificuldade para se entender esse conceito é que, na vida real, nem mesmo o próprio viajante conhece os objetivos e os desvios de percurso. As coisas parecem simplesmente acontecer impulsionadas por uma força desconhecida. 
 
O conhecimento do carma e do darma facilita a compreensão desse processo, mesmo com o desconhecimento das forças causais e das linhas de tendência futura, que estão operando a cada instante, mudando o panorama de nossa vida e trazendo novas situações agradáveis ou desagradáveis. 
 
Está claro para todos que os eventos penosos que ocorrem em nossa vida constituem uma manifestação do carma, a colheita de causas passadas. A colheita dos frutos amargos, cujas sementes plantamos nesta ou em existências pretéritas. 
 
O que não está tão claro é que o sofrimento tem também um propósito dármico, tem o objetivo de eliminar o carma e de direcionar a alma para determinada direção, produzir maior sensibilidade e empatia. Só na escola do sofrimento é possível desenvolver empatia com os que sofrem dores semelhantes às nossas. Os seres dotados desse tipo de empatia, caso não estejam sofrendo na situação presente, já sofreram dores atrozes no passado, tendo, através disso, adquirido a empatia de forma permanente. 
 
Os grandes seres benfeitores da humanidade tem esse sentimento de empatia de forma permanente e em um grau extraordinariamente alto. Em função disso, sofrem intensamente todas as dores da humanidade. O sofrimento intenso e universalizado desses grandes seres é, todavia, neutralizado e equilibrado por uma sensação de êxtase advinda da percepção da unidade da vida e da percepção consciente de que o glorioso plano abrange todas essas distorções localizadas e particulares. Essa mescla de sentimentos e percepções faz com que os grandes avatares sintetizem o sofrimento e o êxtase em uma sensação unificada e fora da nossa compreensão, como se o sofrimento fosse o travo amargo de um vinho tinto saboroso. Diziam os antigos, com uma sabedoria que ultrapassa as próprias palavras: “O vinho é amargo, mas tem o sabor da vida”. 

Como desenvolver a Mediunidade

Observamos que na prática do Terreiro os filhos desejam muito aprender uma técnica eficaz e rápida de como possa melhor desenvolver a mediunidade e por essa razão vamos aqui repassar algumas formas para melhor desenvolve-la:

Desenvolver mediunidade é muito mais que saber entrar em contato com os espíritos ou entidades que formam a banda de cada filho ou permitir que outras sejam esclarecidas por meio da incorporação nas giras e sessões do Terreiro;

 

 
Desenvolver mediunidade é desenvolver a si mesmo. É desenvolver sentimento. É trabalhar o rico material espiritual que cada médium possui dentro de si;
 
 
Desenvolver mediunidade é silenciar ante a injúria e violência proposital que lhe chega por parte de alguns, porém profundamente educadora desde que observado o ser doente que a lançou contra o outro;
 
 
Desenvolver mediunidade é saber colocar esse sexto sentido a favor do bem e do próximo. E para isso todo médium conta com os demais sentidos físicos que por hora estão no corpo humano;
 
 
Desenvolver mediunidade é ficar feliz com a vitória íntima do irmão da corrente que está tendo mais confiança e segurança no seu trabalho como aparelhinho de Umbanda;
 
 
Desenvolver mediunidade não é sair propagando suas aptidões mediúnicas aos quatros ventos sem saber o verdadeiro valor delas nas descobertas de si próprio;
 
 
Desenvolver mediunidade é esforço continuado que não se revela em um só dia ou gira. Muitas vezes leva anos;
 
Desenvolver mediunidade é saber enxergar muito além do véu de Ísis; mas, é saber enxergasse;
 
 
Desenvolver mediunidade não é entender seus mecanismos única e exclusivamente de forma teórica; mas, é sentir as nuances que cada fenômeno propicia em vossas existências;
 
 
Desenvolver mediunidade é saber captar as vibrações das energias Orixás, guardando-as como cota extra para repassar no dia-a-dia aos carentes de amor e pão, aos desprovidos de esclarecimento;
 
 
Desenvolver mediunidade é exercício de doação e não de restrição;
 
 
Desenvolver mediunidade é crescer com a Casa que lhe acolhe, pois, ela é uma extensão de você mesmo;
 
 
Desenvolver mediunidade não é decorar o passo-a-passo de uma gira do início ao fim. Mas, é sentir e viver a gira levando consigo o bem-estar da mesma;
 
 
Desenvolver mediunidade não é só vestir o branco e estar no Terreiro na hora da sessão. Mas, é guardar o branco da Umbanda tendo o Terreiro em seu coração;
 
 
Desenvolver mediunidade é muito mais que querer conhecer seus Guias e Orixás. É permitir que eles lhes trabalhem a Alma;
 

  Desenvolver mediunidade é saber ler a vida na grafia indelével do Criador;

 

 
          Desenvolver mediunidade é saber colorir os dias com a tinta do amor e a pena da humildade.

 

O Poder das 7 Ervas

arruda

Arruda: é umas das ervas mais poderosas para combater inveja e olho-gordo. A arruda já era conhecida e usada na antiga Grécia e Roma. Foi popularizada no Brasil pelas escravas na época na colonização. Quando colocada num ambiente, além de proteger, emite vibrações de prosperidade e entusiasmo. Podemos ter sempre um galho de arruda junto ao corpo para reter as energias negativas.

G06_guine

Guiné: em um ambiente tem o poder de criar um “campo de força” de proteção, bloqueando as energias negativas e emitindo vibrações otimistas. Atrai sorte e felicidade. Cria uma energia de bem-estar nos ambientes.

alecrim

Alecrim: é uma erva que tonifica as pessoas e os ambientes. É considerado também um poderoso estimulante natural, favorecendo as atividades mentais, estudos e trabalho. Favorece e fortifica o ânimo e vitalidade das pessoas. Agindo em conjunto com arruda, “segura” as energias de inveja, mau-olhado e fofocas.

 

comigo-ninguem-pode

Comigo-ninguém-pode: o nome da erva já diz tudo. Afasta e quebra todas as energias negativas dos ambientes. Em uso conjunto com espada de São Jorge quebra feitiços, magia e mau-olhado. Além deste super poderes é uma planta muito bonita para qualquer ambiente.

 

tc_espada_sao_jorge

 

Espada de São Jorge: por causa de suas folhas pontudas é facilmente associada ao poder de cortar as energias negativas, a inveja, olho-gordo, magia, etc. Alguns dizem que espanta os maus espíritos. Ao cortar as energias negativas, a erva atrai coragem e prosperidade.

 

03manjericao1

Manjericão: Além do delicioso sabor que passa como tempero da cozinha italiana, o manjericão, quando exposto num ambiente, tem a propriedade de acalmar e trazer paz de espírito a todos. Ao acalmar as tensões, afastamos os pensamentos negativos e nuvens negras.

 

apimenteira

Pimenteira: esta planta combate as energias pesadas e ariscas. É uma planta de vibração estimulante, afrodisíaca, tonificante e atrai boas energias para o amor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mestra Júlia Galega

A Bela Filha do Capelão de Esquadra “Amantes dos Marinheiros” Era filha de um Capelão de Esquadra, por causa de seu pai que fixou resistente em Recife no Bairro de Casa Amarela, próximo a linha de Ferroviária, Onde ela nasceu e passou o início de sua adolescência. Mais seu Pai saiu para o alto mar e nunca mais retornando naufragando em batalhas com piratas. Júlia tinha seus atrativos pelos homens do Mar que os quais chega em terra loucos por um afago de uma bela mulher, no bairro onde morava próximo a linha ferroviária também tinha a sua vida Boemia mais o seu coração batia mais forte na Beira do Cais. Júlia Galega, ganhou esse apelido que é ate hoje utilizados para mulheres loiras no nordeste, No Bairro onde nasceu havia muitos negros e índios, e conheceu a cura das ervas, e o seu lado espiritual no afro-ameríndio. No decorrer de sua Vida pela paixão pelo mar mudou-se para Boa Viagem. A Mestra Júlia Galega, passou morar em Boa Viagem após a linha ferroviária em 1858, como observamos é um grande período da historiografia das Mestras e Mestre de Pernambucano com a chegada da linha ferroviária. Porem a Mestra Júlia Galega da Zona Sul, passeava pelo Cais dos Porto a procura dos marinheiro que a amava. Mestra que tem grande conhecimento de ervas pelos contatos que teve com os negros e índio quando viveu em Casa Amarela. criando um blog wordpress gratis

(Mestre Juremeiro Neto).

Derramar Bebida no Chão

Pelo interior do Brasil ainda resiste o costume do bebedor derramar um pouco de bebida no chão. Antes ou depois de servir-se, joga aguardente no solo. É um gesto maquinal mas alcançando todo o território nacional. Outrora era mais comum o líquido ser atirado antes de beber-se. Presentemente o uso é lançá-lo ao final, esgotando o copo. Este deve ficar limpo. Sem bebida. Identicamente em Portugal, Espanha, França, Itália etc. Enchido o copo, o que paga diz a frase ritual:  Vamos dar-lhe! O homenageado deverá responder: Venha de lá, valendo exigir que o outro beba em primeiro lugar. Este retruca: Venha de lá que eu vou de cá! Tradução: “Beberei depois de você”; O homenageado sacode uma porção de “branquinha” no chão, e ingere. Passa o copo ao outro que sorve sua parte. Atualmente é o ofertante que joga no solo o que sobrou da bebida. É o comum, diariamente verificável, cerimonial antiquíssimo porque é cumprido sem que mais se conheça sua significação. Desapareceu qualquer elemento compulsivo mas continua obrigatório, indispensável no costume, fazendo parte integrante da etiqueta normal, da boa educação no plano da camaradagem. No catimbó todo o cauim (aguardente) bebido foi preliminarmente defumado com a “marca” (cachimbo do mestre) e deve uma parte ser atirada no chão em homenagem aos mestres, os soberanos dos reinos invisíveis, doadores dos “bons saberes”. Em certos catimbós a obrigação deve ser feita antes e depois de beber. Antes de tocar com os lábios e depois de haver sorvido a porção protocolar. Nos mais rústicos e antigos catimbós, o de mestre Dudu da Serrana, na margem esquerda do rio Potengi, diante da cidade do Natal, derramava-se um copo inteiro de cachaça antes de qualquer “trabalho”, logo depois de aberta a sessão e cantada a “Linha de abertura”. Nos mais adiantados onde os “mestres” tinham lido e viajado (Pará, Bahia, Recife ou Rio de Janeiro) a oferta cingia-se às gotas jogadas ao solo, antes ou depois de beber-se. Era fatal, com os “mestres” fiéis à tradição catimbozeira na legitimidade da expressão, o gesto para que o bebedor deixasse o copo inteiramente vazio. O copo com algum líquido, depois da bebida, era uma falta manifesta de respeito aos “mestres”, invisíveis e poderosos. Só existe uma explicação para este costume arraigado e natural no nosso povo. É a Libatio dos romanos e gregos, desaparecida há quase dois mil anos no uso religioso e mantida no costume inconsciente, pelos herdeiros da cultura que se dissolveu, no tempo, em Portugal e, decorrentemente, no Brasil colonial. E ficou resistindo até nossos dias. O ato de Libaro era justamente derramar água, vinho ou óleo perfumado, no chão, no lume ou no altar, oferenda aos deuses. Não se começava uma refeição grega ou romana sem a libação. Provava-se o líquido e despejava-se o restante no solo. Sem esta pequena cerimônia os deuses teriam inveja da alegria do banquete e vingar-se-iam. Para contentá-los ofereciam, antecipadamente, parte do simpósio, expresso no Libatio ritual. Era a participação sagrada no alimento terrestre. Comumente faziam a Libatio como súplica. Homero (Ilíada, XVI, 221-233) descreve a libação de Aquiles, na tenda diante de Tróia, a Zeus, senhor do raio, oferecendo-lhe vinho em taça virgem.palio 2012

Exú Serpente

A Simbologia da Serpente
Desde os tempos mais remotos, a serpente desempenha um papel fundamental em todas as culturas. Associada, antes de tudo, à fonte original da vida, guarda em si grandes paradoxos, podendo significar a luz ou as trevas, o bem ou o mal, a sabedoria ou a paixão cega, a vida ou a morte.
 
Entre os símbolos primordiais, a serpente é aquele que mais fortemente encerra toda uma complexidade de arquétipos. Presente em todas as culturas, sua imagem mitológica assume sempre um papel fundamental, associada que está, antes de tudo, à essência primordial da natureza, à fonte original de vida, ao princípio organizador do caos, anterior à própria Criação.
 
A serpente guarda em si intrigantes paradoxos: se por um lado exprime uma ameaça (já que de seu veneno pode sobrevir a morte), por outro, resume no processo de renovação de sua pele todo o intrincado mistério da vida, que se atualiza em movimento rejuvenescente.
 
Diferentes cultos e cerimônias ritualísticas reverenciam esse réptil sorrateiro, atribuindo-lhe as mais díspares qualidades. As serpentes podem estar associadas a cultos solares ou lunares; a sociedades matriarcais ou patriarcais (quando assumem valores masculinos ou femininos); podem significar a luz ou as trevas; a vida ou a morte; o bem e o mal; a sabedoria ou seu oposto, a paixão cega; representar o falo (por seu corpo assemelhar-se ao bastão) ou mesmo a vulva (conforme se lhe parecem as escamas que a recobrem, bem como o formato de sua goela quando esta se abre para devorar sua presa). Tanto quanto as energias yin e yang expressam no taoísmo as polaridades negativa e positiva que estão por detrás de toda manifestação da natureza, os ofídios, miticamente, ocultam em si a síntese dessa dicotomia universal.
 
Oroboro: alusão ao processo dinâmico e transformador da vida.
 
Uma das figuras mais intrigantes do simbolismo alquímico, presente milenarmente em diversas culturas, é a da cobra (ou dragão) que morde o próprio rabo e opera, num movimento circular e contínuo, todo o processo dinâmico e transformador da vida. “Meu fim é meu começo”, diz a cobra nesse ato mágico de devorar-se e cuspir-se, a representar a unidade indiferenciada da vida e seu caráter divino implícito na perfeição do círculo. À serpente devorando a própria cauda, os alquimistas chamaram oroboro. Tal palavra não consta da maioria dos dicionários e, em alguns livros da Grande Obra, aparece grafada como ouroboros, principalmente na língua inglesa.
 
Outras fontes, menos comumente, escrevem-na uróboro. Particularmente, prefiro o termo oroboro, visto não ter sido nunca tão oportuno em nossa língua nomearmos um símbolo cuja singularidade é a de não ter começo nem fim, por meio de palavra tão especial, que pode ser lida de trás para a frente sem prejuízo sequer de sua pronúncia, transmitindo a idéia de algo que se expressa ciclicamente.
 
Etimologicamente, o termo tem curiosa explicação: óros, em grego, significa “termo, limite”, podendo ser também “meta, regra ou definição”; borós se traduz por boca, ou voracidade. Oroboro, então, representa aquilo que se delimita ou se atinge pela boca, e também aquilo que se define por sua própria função. Órobos, em grego, ainda significa “planta”, mais especificamente a alfarroba (fruto da alfarrobeira), uma vagem de polpa doce e nutritiva indicada no tratamento das doenças inflamatórias digestivas. O dicionário Aurélio traz para órobo o significado de “cola”, palavra que, além de se referir a outro tipo de árvore (a Cola acuminata), também pode significar “cauda”, conforme certos regionalismos do Brasil. 
 
O mesmo termo é igualmente encontrado na língua espanhola a designar o rabo dos animais. Para orobó (só muda o acento), o Aurélio reserva o sinônimo coleira, em nova referência à aromática árvore acima citada, cujas sementes guardam extrato lenhoso de propriedades estimulantes, semelhantes à cafeína. Coincidentemente, coleira é o nome dado ao colar que cinge o pescoço dos animais, e o oroboro lembra sua forma. Além disso, nossas vísceras intestinais assemelham-se à serpente enrolada, e o aparelho digestivo como um todo (se tomado da boca ao ânus) bem desenha a serpente aprumada, prestes a dar seu bote, a devorar sua presa.
 
Multicolorida, venenosíssima e devoradora de outros ofídios, a cobra coral pertenceu aos magos, que receberam há muitos milênios a missão de revitalizar no plano material a tradição do arco íris sagrado.
 
É um símbolo mágico, que na Umbanda está representado pela hierarquia espiritual que atende pelo nome simbólico de: Caboclos e Exú Cobra Coral. Dizem os magos que quando a lei solta uma de suas serpentes mágicas, nem a própria lei consegue recolhê-la sem antes matá-la. Como a lei não mata nada, muito menos um de seus mistérios mágicos por excelência, a coral da lei, continua ativa.
 
É uma serpente (simbólica) que consegue anular a grande cobra negra sem ter que matá-la; apenas a devora e incorpora seu veneno nas suas listas negras, tornando-se assim, ainda mais poderosa. Todo aquele que tem uma coral à sua direita, esta sendo amparado pela lei.
E quem a tiver pela esquerda, pela lei está sendo vigiado. Este é um comentário simbólico.
 
A Serpente Dourada simboliza o saber puro, e tal como a coral, jamais foi recolhida à faixa celestial, pois a serpente dourada (o saber) é a única que consegue eliminar a serpente negra (a ignorância) sem sofrer qualquer contaminação.
 
A serpente está presente em toda a história conhecida pelo ser humano. Na bíblia, ela é a responsável por fazer Adão e Eva sucumbirem ao pecado. Analogicamente, é a responsável por impor a responsabilidade aos homens e ensinar-lhes que Deus lhes deu o livre arbítrio para escolher o caminho a prosseguir.
 
Falar sobre o Sr. Serpente é tarefa difícil. É muito raro encontrar médiuns que trabalhem com este Exú. Portanto, a descrição abaixo mostra somente sua atuação apenas comigo, pois não tenho nenhum material descritivo ou qualquer outro que reflita este Exú de outras maneiras.
 
Trabalhar com o Sr. Serpente é sempre um grande evento e sempre traz grandes lições.
Encruzilhadas, calunga, etc… não há campo em que este Exú não faça sua presença.
 
Conversar com ele é sempre um grande desafio, pois não tolera muita brincadeira. É como andar no fio da navalha, ao menor sinal de fraqueza do consulente é o suficiente para que a conversa fique muito séria e faça este Exú dar verdadeiras lições de vida. Ele muda o tom de uma conversa em apenas uma frase.
 
É médico por excelência, muito embora não diga se em alguma encarnação tenha sido médico formado ou não. Durante sessões de cura trabalha com água limpa e faz aplicações energéticas nos diversos pontos de energia distribuidos pelo corpo.
 
É mestre em apontar os erros e mostrar o caminho certo. Assim como um Preto-Velho, dificilmente fala abertamente qual é a resolução de um problema. Ele gosta de criar o ambiente favorável para a resolução destes e mesmo que o problema seja sério, nunca deixa transparecer. É normal os consulentes não entenderem o que este Exú está fazendo quando desempenha seu trabalho e pede que, para que haja a solução, sejam pacientes e procurem sempre o caminho certo.
 
É normal vê-lo explicando sobre a vida, a morte e a Umbanda neste meio. Quando perguntam a ele algo sobre espiritualismo tem sempre o maior prazer de explicar. Cobra como ninguém o estudo de seu médium e de outros médiuns que venham a trabalhar ao seu lado.
 
Apresenta-se (perispírito) como caucasiano, magro, alto, cabelos curtos e negros, olhos negros, vestido com roupas brancas simples, sem calçados, com uma capa preta por fora e branca por dentro com seu ponto riscado nela. Traz na cintura uma faixa preta e nesta um punhal de bronze muito bem entalhado e adornado com um rubi no cabo. Em sua mão direita sempre traz um tridente enorme. Manca do pé direito (diz que quando vivo alguém lhe deu um tiro no pé e traz consigo este particular). Mostra um leve sotaque nordestino.
 
Para os médiuns videntes é comum observar muitas serpentes passando pelo terreiro quando ele está chegando. Também vêem-se as serpentes durantes trabalhos de cura, mesmo que este Exú não esteja diretamente envolvido no trabalho.
 
É habilíssimo com quiumbas e tem uma paciência e amorosidade ímpar quando trata problemas relacionados a espíritos obsessores. Normalmente, durante uma sessão de desobsessão, o espírito obsessor será trazido para sua falange e trabalhará para ele durante sua evolução.
 
Acho até que o Sr. Serpente é muito criterioso com relação à outras entidades. Já tive a oportunidade de observá-lo dando broncas em algumas entidades por não cuidarem de correta maneira de seus médiuns.
 
Sr. Serpente, quando arria no terreiro para trabalhar sempre traz consigo sua Pomba-Gira de beleza inigualável. Ela veste vestido de baile verde-musgo e, segundo os videntes, é de uma beleza estonteante.
 
Quando lhe perguntaram sobre suas encarnações, mais precisamente a sua origem, a única coisa que respondeu foi:
 
– Fui eu quem deu a maçã!” – e deu uma gargalhada muito gostosa.
 
Uma coisa que muito me impressionou foi vê-lo em um procedimento cirúrgico espiritual de um consulente que tinha problema na coluna. Sua atuação foi rápida e indolor. Aplicou o método DO-IN através das mãos do consulente e, de quebra, retirou algumas pedras do rim deste. O consulente nunca mais teve problemas de coluna ou pedras nos rins. A operação não deve ter durado mais que 5 minutos.
 
Noutro trabalho, Sr. Serpente perguntou a um consulente:
 
“- Você confia em mim?”
“- Confio totalmente”, respondeu o consulente.
“- Este é seu maior erro. Você confia em quem não conhece. Por que confia em mim?”
“- Confio pelo simples fato do Sr. comparecer e trabalhar nesta casa”.
E eu, médium, imediatamente exclamei ao Exú:
“- Essa foi muito boa, meu pai. E agora??? Ele te pegou!!!”.
E o Exú respondeu aos dois:
“- Você também comparece nesta casa e não confio em você”.
 
Hilário mas com grande ensinamento.
 
Em um trabalho em que eu nem estava preparado, visitando a casa de alguns amigos, estes me relataram que ouviam constantemente na sala de casa um grande número de “pessoas” fazendo festa, o que me foi uma grande surpresa pois nunca me disseram nada a respeito. E por mais que pedissem para que deixassem o local eles nunca iam embora.
 
Senti a presença do Sr. Serpente e, mesmo sem incorporar, uma das pessoas relatou que estava vendo uma serpente enorme “espalhando” espíritos por toda a sala da casa. Não pude mais segurar somente a sua presença. Ele incorporou, limpou a casa e encaminhou cada um que ali estava aos seus devidos lugares. Depois deste evento a casa não apresentou mais problemas até hoje.
 
Certa vez, pensando no Sr. Serpente e tentando explicar Exú de uma maneira bem simples e que qualquer pessoa compreenda, pedi a ele que me desse uma simples e boa explicação. Mais que rápido ele escreveu:
 
“Exú é um anjo guerreiro que faz do território inimigo sua morada e seu campo de trabalho.”
 
Grande sábio, grande amigo. Descobri a pouco tempo que ele esteve comigo desde muito tempo e guia meus passos em todas as ocasiões.
 
Ódio e mais ódio…
 
Muitas coisas aconteceram nestes últimos tempos. Ciúmes, inveja e não sei mais o que exatamente. Só porque finalmente resolvi montar um terreiro próprio, por simplesmente não concordar com algumas questões aplicadas em outros terreiros. Ao invés de brigar ou maldizer, resolvi montar um…
 
Dentre os ataques, demandas, maldizeres, etc, o Sr. Serpente foi questionado a respeito da situação. Como fazer para proteger seu médium e seu filhos do terreiro…
 
Ele disse simplesmente:
 
“- Fale para o meu cavalo: quando ele sentir que está havendo demandas basta pensar assim:
 
– Falar de mim é fácil, difícil é ser como eu!”
 
Um dos filhos do terreiro pergunta ao Sr. Serpente:
 
“- Considerando que eu faço o meu trabalho caritativo, sempre tento fazer algo de bom para o meu próximo, levo minha vida de maneira a não prejudicar ninguém, assim mesmo muitos males me acontecem. Não há como estar livre desses males?”
 
“- Meu filho, ninguém neste plano está livre de certos acontecimentos que, infelizmente, muitos de vocês vêem como ‘males’.
 
– Ninguém pode ser colocado numa bolha de proteção e ficar imune aos acontecimentos da vida e os percalços que a própria vida lhes impõe.
 
– Problemas são simples obstáculos que a Lei Divina coloca em vosso caminho para que vocês tenham a possibilidade de transpô-los e assim galgar mais um degrau na escala evolutiva de cada um.
 
– Qualquer problema que não esteja diretamente relacionado ao seu aprendizado e consequente merecimento, o próprio Alto tomará as providências para que seja imediatamente retirado do vosso caminho.
 
– Querer estar totalmente livre dos ‘problemas’ infligidos a vocês é estacionar no tempo, visando unicamente o egoísmo e a preguiça.
 
– Fazer a caridade não quer dizer somente ‘marcar pontos na contabilidade divina’. Fazer a caridade é difícil e muitas vezes incompreendido. Mas com perseverança e parcimônia haverá de dar frutos dos quais você mesmo poderá provar seu sabor, mas sempre na hora certa.
 
– Considere, meu filho, que se você tem algum tipo de problema com alguma pessoa do meio espiritualista, não adianta ter a idéia de deixar este meio pensando que ‘se não fosse espiritualista essas coisas não me aconteceriam’. Mesmo estando longe do meio, a logística divina colocaria no seu caminho esta mesma pessoa com o mesmo problema, cedo ou tarde no seu conceito, no tempo certo no conceito divino. 
 
A diferença é que estando em alguma outra religião você sequer saberia o porque que certas coisas lhe acontecem e seria muito mais difícil solucionar ou pelo menos saber que você precisa passar por isso.
 
– Não é dando dinheiro a uma igreja que você compra a sua paz e muito menos a sua evolução.
 
– Não adianta mudar de religião para tentar se ver livre de problemas. A Lei Divina é aplicada ao indivíduo, e nunca a uma religião, credo, raça, classe social, etc.
 
– Caminhamos para o UNO e esse caminho chama-se evolução.”

Pombo Gira Sete Saias

Esta é uma das entidades mais conhecidas e queridas dentro da Umbanda e Povo do Oriente, é a cigana Sete Saias. Muitos médiuns e chefes de terreiros por falta de informação não costumam apresentar esta maravilhosa entidade com a sua verdadeira origem cigana, fazendo desta linda gira uma pomba-gira de encruzilhada. A Pomba -Gira Cigana Sete Saias é considerada a Deusa do Amor pelo povo do oriente, e a ela que as moças recorrem quando desesperadas por falta de amor. 
” A lenda conta que a Cigana Sete Saias foi apaixonada por um moço “não cigano” o que seus pais não aceitavam… e proibida de viver este amor parou de comer até vir a falecer. Quando seu corpo estava sendo preparado para velar, sua mãe trouxe suas sete saias favoritas e colocou a seus pés para poder rodar e jogar cartas nos caminhos do astral superior. A moça chegando as astral, foi recebida por Santa Sara a qual a designou a proteger e ajudar todas as moças que choravam por seus amores proibidos e impossíveis… É a esta entidade poderosa que as mais serias mandingas de amor são realizadas… e há quem diga que o que a Cigana Sete Saias Une… Ninguém separa!
Esta pomba-gira gosta de receber suas oferendas e presentes nas encruzilhadas de campo e preferencialmente as 18:00 nas sexta-feiras de lua cheia. Nas suas oferendas não pode faltar perfume de flores ou gardênia… sua velas são coloridas quase sempre vermelhas, brancas e Rosas… que são as cores que simbolizam o sexo, o amor e a tranqüilidade nas relações.

Características

 

Arma 1 punhal, 1 pandeiro, 1 par de castanholas, 1 violino e uma espada.
Bebida Champanhe
Cores azulão, vermelho, lilás,roxo e verde
Fuma cigarros, cigarrilhas
Lugar Estradas
Vela Pretas, Vermelhas, Brancas, Verdes
 

Pontos Cantados

 

Ó gira formosa tem alegria e rosa.
Na gira da pomba-gira você vem
balançar.
No balanço das pomba-giras
sete saias vem girar.

Cigana Salomé do Egito

Com cabelos longos e ondulados, e olhos profundamente negros e amendoados, Salomé traz em sua cabeça um adorno de ouro que ganhou de seu pai e no pescoço um cordão de ouro herança de sua mãe.
 
Sua voz é doce, mas sua palavra é de ferro, pois sabe mandar, mas ao mesmo tempo acolhe seus protegidos com amor e carinho, e os livra de muitas perseguições, pois esta cigana é justiceira, e luta por quem nela tem fé.Esta cigana é maravilhosa,a beleza de Salomé era marcante e exótica.
 
Excelente vidente, e tiradora de cartas era sempre procurada também por suas magias fortíssimas para união de casais que se amavam,. mas que estavam separados, para devolver a saúde à pessoas doentes, etc, e Salomé sempre ganhou muitas jóias de moedas de ouro que foram guardadas em um baú que era só dela.
Quando Salomé morreu, o povo do povoado onde nasceu lamentou muito a sua partida, pois ela se fez muito querida, e sempre passava por lá com a sua caravana, até o dia de sua morte.
 
Após o seu falecimento, o espírito de Salomé recebeu muitas e muitas orações de agradecimento, e sua alma iluminou-se de tal modo que aqueles que tem o dom de vidência logo a reconhecem pela luz que se manisfesta à distância, e o cheiro de jasmins frescos do campo.
 
Salomé cuida muito bem de seus protegidos, mas não admite mentiras ou traições, pois é muito justa. Quem tem esta cigana na aura, é extremamente intuitiva, e tem tendências a explosões de humor. Bem, a cigana Salomé tem uma força espiritual muito grande, desde menina era vidente e clarividente (ouvia espíritos), antepassados que lhe mostravam tudo o que deveria aprender.
 
 
 
 
 
Encantadora, muitos homens se apaixonaram por ela, ciganos ou não, e ela sempre ganhava muitos presente por sua beleza, mas era muito desconfiada e não entregava o seu amor à ninguém.
 
Salomé amou uma única vez na vida, mas o seu amor morreu primeiro que ela, lhe deixando muitas saudades, muita dor…
 
Dona de uma vontade de ferro quando batia o pé, nada a o movia do que queria, mas também profundamente justa, e tinha muita compaixão por idosos e pessoas doentes, e adorava crianças. Salomé era muito procurada pela força de sua magia, e ganhou muitas moedas de ouro e jóias por resolver problemas de amor, doença, e unir casais que se amavam mas que estavam separados.
 
Salomé detesta pessoas mentirosas e falsas e mais ainda pessoas “espertalhonas” que gostam de lesar os outros. Salomé inspira meiguice, mas tem palavra de ferro quando quer.
 
Suas cores são: amarelo, dourado, marrom, laranja,cobre,o amarelo claro, areia, e seus horários são sempre após o sol se por, pois ao por do sol, Salomé tem saudades de seu amor.
Espírito iluminado, alguns médiuns sentem a sua presença, com o perfume de jasmins do campo que acompanha a sua linda alma, de uma impressionante luminosidade.
Sua flor favorita é o jasmim e a rosas branca, em suas mãos, geralmente se vê uma flor de jasmim branco, ou um ramalhete de jasmins.
 
Tem a aparência de uma menina, e a sabedoria de uma mulher idosa, lindo espírito!!!
 

Previous Older Entries

Orixás e entidades da Umbanda e do Candomblé.

O conhecimento da religião dos Orixás, mostrando lendas, curiosidades e mistérios da nossa religião.

Umbanda de Caboclos, Boiadeiros, Pretos Velhos, Marinheiros e todo o seu mistério

O conhecimento da religião dos Orixás, mostrando lendas, curiosidades e mistérios da nossa religião.

Ciganos, suas origens e seus mistérios.

O conhecimento da religião dos Orixás, mostrando lendas, curiosidades e mistérios da nossa religião.

Mestre Zé Pilintra

O conhecimento da religião dos Orixás, mostrando lendas, curiosidades e mistérios da nossa religião.

Rainha Maria Padilha, Exús e Pombo Giras

O conhecimento da religião dos Orixás, mostrando lendas, curiosidades e mistérios da nossa religião.

Lendas, Mistérios e Curiosidades da Religião Afro

O conhecimento da religião dos Orixás, mostrando lendas, curiosidades e mistérios da nossa religião.