Exú Cigano

Este, como seu nome indica, se manifesta sob a aparência de um cigano. Quando vivia foi um cigano árabe, que veio como escravo ao Brasil junto com um contingente que provinha da África Oriental. Seu nome em vida era Hassam. 
Por ser o primeiro cigano que se iniciou no culto afro-brasileiro que ele conheceu no cativeiro junto com os demais escravos, obteve o privilégio de ser o comandante dos demais ciganos que se iniciaram, de onde passou a ser chefe do povo cigano. Logo, quando começa a manifestar-se, primeiro na macumba primitiva, logo depois na Umbanda e por último como “Exu de Alto” se dá a conhecer como “Cigano L’erú” que significa: “O cigano que foi escravo”, dando a entender que foi um dos que chegaram primeiro.
 
Sua vestimenta é composta de panos coloridos, turbante e bombacha no estilo árabe. Sendo um dos poucos ciganos (homens) que se apresentam desta maneira, já que a maioria vem com chapéu de feltro ou lenço de cabeça, calça, camisa e jaleco, pois são ciganos muito mais novos no tempo.
 
Os outros Exus que se manifestam como ciganos, quase nunca se chamam “ciganos”, por que de uma maneira geral são Almas de Ciganos que se iniciaram no culto, e chegam com a representação de algum outro Exu do Alto Comando, por exemplo: Exu Corcunda Cigano.
 
Alguns de seus caminhos são ramos de onde podem chegar os distintos ciganos:
 
Exu Cigano do Oriente – O que vem da África Oriental, Arábia e outros países asiáticos.
 
Exu Cigano do Circo – O que trabalha – como indica seu nome – nos circos e também em todos os lugares onde fazem espetáculos públicos.
 
Exu Cigano do Pandeiro – É ele que vem com um pandeiro na mão, bom dançarino, tem um estilo turco.
 
Exu Cigano Caló – É ele que representa a os ciganos que vieram ao Brasil desde Portugal, Espanha e França.
 
Exu Cigano da Praça – Aquele que se dedica a buscar oportunidades nas praças, feiras e parques, fazendo negócios.
 
Exu Cigano Romanó – Quando se apresenta como um cigano que vem de algum dos países de Europa oriental.
 
Exu Cigano do Violino – Que é a passagem na qual ele sabe tocar violino, sendo um cigano rumano.
 
Exu Cigano da Lira – Que faz alusão aos conceitos: 
  • a) que provém de uma cidade africana chamada Lira e que fora a princípio um ponto de encontro entre várias raças para comerciar; 
  • b) que é hábil compondo canções, cantado e tocando instrumentos variados.
Exu Cigano Giramundo – Que não deve se confundir com “Exu Giramundo-cigano”, pois Cigano giramundo é uma passagem de Exu Cigano o que mostra sob a faceta de trota-mundos, andarilho, em sua carruagem viajando de povo em povo. Sem dúvida, Giramundo-cigano é a representação de Exu Giramundo através de uma passagem como cigano.
 

Exu Cigano do Garito – O que trabalha nas casas de jogo clandestino. Devemos ressaltar, que “garito” é uma palavra cigana.

Há, todavia, muitos sub-ramos derivados das primeiras passagens e também outras passagens. Devemos deixar claro que, na Kimbanda, não há algum lugar para ciganos (homens) com nomes próprios, pois temos ouvido por aí que chegam: cigano-andrés, cigano-sandro, cigano-marco, etc. Na Kimbanda só chega Exu Cigano- “de tal parte”, os espíritos de ciganos homens que venham com nomes próprios, NÃO SÃO EXUS DE LEI, não devem ser admitidos nas giras, porque não pertencem à nossa religião. Os ciganos que entraram na nossa religião quando viviam, têm até o momento, somente um dos caminhos: 
a) Chegar representando a Exu Cigano ou Pombagira Cigana e um grupo; 
b) Chegar representando qualquer Exu dos altos comandos e ter ao final a denominação: “cigano”.

Exu Angola – Que pertence ao povo das Almas do Cativeiro.

Exu Cobra Preta – Pertence ao povo das Cobras que trabalha dentro do Reino das Matas.

Exu Come-Fogo – Ronda nas cercanias dos crematórios e pertence ao povo do forno.

Exu Coquinho dos Infernos – Que integra o grupo do Povo dos Infernos (dentro do Reino da Lira)

Exu da Estrada – Que trabalha nas rotas e estradas (povo do Cruzeiro da Rua)

Exu da Lama – Tem a incumbência onde há incêndios e faz parte do Povo do Forno.
 
Exu Dalva – Pertence ao Povo do Cruzeiro do Espaço. Gosta de trabalhar quando está amanhecendo e recebe as oferendas em terrenos abertos.
 
Exu do Ar – Trabalha sob o comando de Exu dos Ventos.
 
Exu Formiga – Pertence ao Povo das Campinas, mora perto dos formigueiros onde procura um de seus alimentos prediletos: as formigas.
 
Exu Gato – Prefere trabalhar nas encruzilhadas dos montes.
 
Exu Gererê – Trabalha dentro do mar, pertence ao povo dos pescadores, de fato, seu nome significa “red” em linguagem banto.
 
Exu Hora-Grande – Outro tipo de nome que se usa para referir-se a Exu Meia-Noite.
 
Exu Kolobô – Que trabalha nos cemitérios e ataca condolências, pertence ao povo das mirongas.
 
Exu Lalu – Trabalha nas encruzilhadas da praia sob as ordens de Exu Mirim.
 
Exu Limpa-Trilhos – Trabalha nas vias de trem abrindo os caminhos, pertence ao povo da Encruzilhada de Trilhos e seu chefe direto é o Exu Marabô.
 
Exu Mangue – Vive nos mangues.
 
Exu do Pantanal – pertence ao povo do Lodo.
 
Exu Pinga-Fogo – Que pertence ao povo dos Fornos ou do Fogo (povo do fogo material)
 
Exu Relâmpago – Trabalha no povo da Encruzilhada do Espaço (pontos cardinais), sob as ordens de Seu Sete Gargalhadas.
 
Exu Sete Horas – Que pertence ao povo do Cruzeiro do Espaço.
 
Exu Tira-Tôco – Trabalha nos montes de Eucaliptos a beiradas do mar. Pertence ao povo da mata da praia.
 
Exu Tranca-Gira – Trabalha nos cruzeiros sob as ordens de Exu Tranca Tudo.
 
Pombagira da Terra – Trabalha nos cemitérios.
 
Pombagira Rosária – Trabalha nos mercados e feiras.
 
Pombagira Sete Folhas – Pertence ao povo das árvores e trabalha na entrada dos montes.

Cigano Valter

Este cigano tem sido erroneamente propagado com outros nomes, e em seu afável contato comigo, manifestou sua profunda tristeza e decepção com aqueles que o chamam de Igor, Pablo, Vladimir e outras falsas designações. Na verdade seu nome é Valter e é um doce cigano que gosta de fazer suas magias em noite de Lua Cheia. Em seus trabalhos espirituais o Cigano Valter abre os caminhos fechados de quem o solicita; limpa a aura de toda inveja e mal-olhado, carregando de boas energias e dando sua proteção a quem por ele clamar. No campo amoroso, este Cigano faz magias com ervas para unir casais que se separaram e devem continuar juntos. Também defende as pessoas que são humilhadas e ofendidas injustamente nesta passagem pela Terra.

 

No caso de duas pessoas ou mais se juntarem para lhe render homenagens, o resultado de seu empenho é ainda mais rápido. Valter é um cigano sensível e amoroso, mas fica uma fera quando seus protegidos são caluniados. Jamais deve ser solicitado sem que haja uma causa verdadeira para ele defender. Recebe as suas oferendas tanto por águas como por terra, que podem ser entregues nos mares, rios, bosques ou jardins. Para agradá-lo deve-se ofertar rosas e velas vermelhas, vinho branco e frutas diversas, além de um par de alianças douradas quando seu encantamento for pro amor. Nunca se deve acender vela para o Cigano Valter dentro de casa, nunca! Em casos de urgência a vela pode ser acesa no quintal, na varanda ou no jardim, mas com a condição que tenha uma rosa vermelha à esquerda e um copo ou uma taça de água potável à direita.

Amante Cigano

Cigano Hiago

Esse cigano é um rapaz que fez a passagem com 21 anos.
Gosta da planta chamada gálbano, que é da família do funcho e tem um aroma muito agradável.
Diz Hiago que esse perfume estimula a confiança, a harmonia, a paciência e favorece a cura.
Hiago esclarece que o gálbano é indispensavel na iniciação espiritual e no conhecimento do interior.
Hiago trabalha trazendo na mão um cristal de granada ou de jaspe sanguíneo.
Ele tem uma reza que é o poder da sua cura:
Kseroi ni pesi naisi
Knerela esi te nori
Kdiseni
Ksi ai le delerai oi
Bel-Karrano.
Tradução:
A paz para o seu espírito, a saúde,
a harmonia têm de vir de dentro de você.
Deus céu.

CIGANO ARTEMIO

É misterioso, poucos sabem sobre sua passagem na Terra.

Trabalha com um punhal, uma turmalina-verde, um espelho, um maracujá pequeno, um tacho de cobre, uma moeda antiga, folha de sândalo, folha de tabaco, muitas fitas coloridas e um lenço de quatro cores, verde-claro, verde-escuro, verde-água, e verde-folha, com uma estrela de seis pontas dourada no meio, com que cobre o tacho.

É com isso que ele faz suas magias, faz amarração e desamarra casos difíceis.
Quando termina o trabalho, manda colocar tudo isso no mato fechado.
Salve esse cigano.
Que Bela-Karrano lhe dê permissão para fazer mais e mais suas magias

Baralho Cigano aprenda o significado das cartas

 
CARTA 01 – CAVALEIRO/MOVIMENTO
Concretizações e realizações dos objetivos propostos. Algo que ainda não está “materializado”, porém está a caminho.
 
CARTA  02 – TREVO/OBSTÁCULOS
 Paus e pedras que são colocados em nosso caminho para que tropecemos e percamos o rumo. Algo momentâneo, que pode ser transporto ou superado.
 
CARTA 03 – MAR/NAVIO/SAÚDE/VIAGEM/MUDANÇA 
Simboliza mudança positiva, ocorrendo tanto no plano material, como no plano espiritual, podendo significar viagem ou saúde, pelo Simbolismo do Mar com a Origem da Vida.
    
 
 
CARTA 04 – CASA/EQUILÍBRIO/FAMÍLIA
 É o ponto de equilíbrio e de apoio, tanto interno como externo. Também simboliza a Família como a “célula matter”.
 
 
CARTA 05 – ÁRVORE/FARTURA/ABUNDÂNCIA 
Troca de energias entre as pessoas, dar, receber, compartilhar, dividir.
    
 
CARTA 06 – NUVENS/TURBULÊNCIA 
Cabeça tumultuada, coisas pouco claras e pouco nítidas, tendência a tirar conclusões erradas. Cuidado para não se tomar atitudes apressadas, porém passageiro.
 
 
 
CARTA 07 – SERPENTE/COBRA/CONFUSÕES
 Discórdia, desarmonia, pessoas venenosas tentando desestruturar. Perigoso, pois é algo intencional.
 
 
 
CARTA 08 – ESQUIFE/PERDAS
 Algo que acabou, que não tem mais energia própria, podendo ocorrer tanto no plano espiritual, quanto no plano material.
 
CARTA 09 – FLORES/PROFUNDAS ALEGRIAS 
Algo profundo que vem de nosso interior e transborda, à alegria de flores do campo.
 
CARTA 10 – FOICE/TRANSFORMAÇÃO 
Algo que está passando por uma transformação, reavaliação, reformulação, objetivando algo melhor. Não deve ser interrompido, porém levado até a conclusão.
      
 
CARTA 11 – CHICOTE/MAGIA 
Força, energia, potencial energético, força mental. Sozinha não é boa nem má. A sua utilização é que define o sei objetivo
 
CARTA 12 – PÁSSAROS 
Pequenas atenções e pequenas alegrias. O romantismo, o colorido da vida, o que dá o verdadeiro sentido à vida.
 
CARTA 13 – CRIANÇA/ALEGRIA DE VIVER
Nosso lado mais espontâneo e verdadeiro, a ingenuidade. A criança que habita dentro de cada um. Também simboliza filhos pequenos.
 
CARTA 14 – RAPOSA/ARMADILHA
 Algo aparentemente bom e bonito, porém a realidade é contrária. Intenção de nos desviar de nosso caminho, ou de fazer com que caiamos na armadilha.
 
CARTA 15 – URSO/INVEJA
Falsidade, aquele que se faz de amigo, porém não é. Usa nossa intimidade para nos derrubar. Simboliza o “olho grande” que é o pior dos feitiços.
 
CARTA 16 – ESTRELA/SORTE 
A luz que orienta e ilumina, o destino, ou o Carma de cada um. A força que nos guia.
 
CARTA 17 – CEGONHA/NOVIDADES
 Novas oportunidades, novos caminhos, novos objetivos, iniciando uma nova fase da vida, diferente do que foi desenvolvido até o momento.
 
CARTA 18 – CÃO/ALIADO 
Amigo fiel, aquele em que se pode confiar, com que se pode contar, que pula na frente para nos defender, um grande aliado.
 
CARTA 19 – TORRE/MUNDO ESPIRITUAL 
O “Eu Verdadeiro”, o que somos realmente, o que está “por trás dos muros”. Não tem nada a ver com o mundo material.
 
CARTA 20 – JARDIM/PARTE BONITA DA VIDA
 Depende de nós, o que escolhemos para plantar, é o que vamos colher vida a fora.
 
CARTA 21 – MONTANHA/JUSTIÇA
 A justiça prevalecendo independente do interesse individual, as coisas sendo consideradas pelo que realmente são.
 
CARTA 22 – CAMINHO/ESTRADA DA VIDA
O rumo da vida de cada um, o que está no caminho, no nosso destino.
 
CARTA 23 – RATO/DESGASTES
 Pequenas perdas, pequenos aborrecimentos e chateações, desgastes de energia, desânimo.
 
CARTA 24 – CORAÇÃO/PROFUNDO SENTIMENTO
 Emoção, sensibilidade, intuição, o lado sentimental, podendo ser tanto amor quanto ódio.
 
CARTA 25 – ANEL/ALIANÇA/ASSOCIAÇÃO 
Duas metades que se unem para formar uma unidade, podendo ser de coração, de trabalho, de amizade, espiritual ou casamento.
          
CARTA 26 – LIVROS/ESTUDO/TRABALHO/PROFISSÃO 
Mente, raciocínio, inteligência, tudo que mexe com o cérebro, ou que tenhamos que colocar nosso esforço intelectual.
 
CARTA 27 – CARTA/NOTÍCIA
 Aviso, mensagem. Algo específico que as cartas querem salientar ou mostrar.
CARTA 28 – HOMEM/CIGANO 
O companheiro, ou o que seria a companheiro ideal, pode representar também a pai, irmão, esposo, amigo, chefe. Enfim um homem com destaque na vida da pessoa.  
 
CARTA 29 – MULHER/CIGANA
 A companheira, ou o que seria a companheira ideal, pode representar também a mãe, irmã, esposa, amiga, chefe. Enfim uma mulher com destaque na vida da pessoa.
 
CARTA 30 – LÍRIOS/PAZ
 Paz profunda, intensa, consigo mesmo, interior, pureza e verdade.
 
CARTA 31 – SOL/CRESCIMENTO 
Luz, força, energia, expansão. Força criativa e criadora.
 
CARTA 32 – LUA/HONRARIAS 
Ter o reconhecimento devido. Receber as honrarias e os méritos pelos esforços realizados. Merecimentos devidos.
 
CARTA 33 – CHAVE/SOLUÇÃO
Resposta aos questionamentos, aos problemas individuais, indicador da solução adequada.
 
CARTA 34 – PEIXES/MATÉRIA/DINHEIRO
 A parte material da vida, algo concreto e objetivo. Moeda financeira, meio de troca.
  
 
CARTA 35 – ÂNCORA/SEGURANÇA
Algo firme e seguro, em que se pode confiar e contar. Felicidade. Estabilidade. Êxito.
 
CARTA 36 – CRUZ/VITÓRIA
O ponto de encontro, o triunfo, os objetivos sendo alcançados e atingidos.

Montando um Altar Cigano

A importância de um altar para os Ciganos Encantado Orientais é que o altar serve como elo de ligação e comunicação entre o Cigano é o médium.Desde o momento em que existe a intenção de se oferecer um altar a um Cigano, ali se cria um elo espiritual onde quer que esteja, o Cigano que é cultuado ali sempre irá ouvir o chamado feito pelo médium diante do altar.
 
O mais importante em um altar Cigano são os 4 elementos. Para representá-los, usamos um castiçal com uma ou mais velas, representando o fogo, mesmo que a vela esteja apagada.
 
As cores podem ser qualquer uma, exceto preto e marrom. Essas cores só são usadas em certos tipos de rituais.
 
 
NÃO PODEMOS ESQUECER QUE TEMOS QUE TER A IMAGEM DE SANTA SARA KALI E DE N.Sra.APARECIDA, ASSIM COMO A IMAGEM DE NOSSOS CIGANOS ESPIRITUAIS.
 
 
Deveremos ter uma taça bonita com água. A água é simbolismo de sentimento, por isso deve ser sempre a mais pura e limpa possível (água mineral sem gás).
Essa água na taça atua como um catalisador de más energia, e quando estiver turva, deve ser jogada em água corrente e trocada, sempre por água filtrada ou mineral.
 
Um incensário, onde um incenso deve ser aceso pelo menos uma vez por semana representa o Ar, mesmo sem incenso.
Incenso floral para Ciganas(dama da noite, jasmim,, rosa etc.).
Incenso Herbal para Ciganos(canela, cravo,mirra, etc).
 
Cristais, de vários tipos, cores, formas e tamanhos; caso não seja possível ter muitos, coloque alguns escolhidos por intuição. O ideal é ter pelo menos uma pedra em estado bruto/ponta. As pedras podem ficar também num pote de vidro transparente sem tampa com água, pois a mesma potencializa a capacidade energética dos Cristais.
 
Os Cristais fecham o ciclo representando a terra.
 
Além desses elementos que são básicos, qualquer outra coisa que seja sentida por intuição, pode ser colocada : baralho cigano, leque, lenço, baú etc. As únicas exceções são Punhal – só deve ser colocado o punhal já trabalhado, ou seja , que tenha passado pela magia de um cigano, que pode ser o seu incorporado, ou de outra pessoa (alguém que fez o trabalho no punhal para você nesse caso, recomendo muitíssimo cuidado antes de aceitar).
 
Para fortalecimento de Ciganos(as), é muito bom colocar fruta no altar, pelo menos 1 vez por semana, na 2ª noite de lua cheia ou crescente, só não coloque frutas ácidas… Ciganos não gostam de sabores ácidos, pelo menos a maioria. As frutas devem ficar até um pouco antes de apodrecer, e devem ser despachada num jardim bonito.
 
Podem ser oferecido também uma taça com vinho, além da que tem água, pois o vinho é a bebida Universal dos Ciganos.
 
Flores também são bem vindas no altar as flores devem ser, cravo branco ou vermelho, girassol, lírio branco ou rosa branca(rosas em números ímpares)
As flores murchas/secas devem ser despachada no jardim onde não haja espinhos.
Não limpe seu altar na fase da lua minguante, pois isto atrapalharia sua boas vibrações como saúde e prosperidade.
 
Depois de criado seu altar, todos os dias aproxime-se dele faça a oração, mentalize a força que te acompanha. Que Santa Sara Kali e N.Sra.Aparecida ilumine nossos caminhos e nos traga muitas luzes.
 
 
CUIDE BEM DO SEU ALTAR, POIS ELE É UMA JOIA PRECIOSA QUE VC TERÁ EM SUA CASA.
 
QUE DEUS NOS PROTEJA E TRAGA SEMPRE PARA JUNTO DE NÓS CIGANOS ESPIRITUAIS TRAGAM PARA TODOS QUE ACREDITAM NESTA FORÇA.  A SUA LUZ!!!

Cigano Ramires

No dia 24 de maio de 1577, o velho cigano Bergem casou-se com a jovem cigana Gênova, formando assim, mais uma família cigana. No dia 28 de maio de 1578 nasceu a primeira filha do casal, que levou o nome de Huélva. O casal era muito feliz com sua pequena filha.
 
Algum tempo depois, Gênova engravidou novamente e, no dia 24 de junho de 1580, para completar a felicidade do casal, nasceu um menino, no qual Gênova colocou o nome de Ramires. Assim se completou o grupo familiar de Bergem e Gênova, formado por quatro pessoas. Bergem era muito mais velho do que sua esposa, mas eles eram um exemplo de felicidade e amor.
Quando Ramires estava com quatro anos, no ano de 1584, sua família ia para Madri e, no meio da viagem, o tempo mudou e caiu uma forte tempestade. As carroças do comboio deslizavam na estrada cheia de lama e poças d’água; a escuridão era imensa.
 
Em dado momento, todos escutaram um barulho muito forte: uma das carroças tinha virado. Era um quadro desesperador. O velho cigano Bergem, sua jovem esposa Gênova, sua filha Huélva, de apenas seis anos, e seu filho Ramires, de apenas quatro anos de idade, estavam debaixo da carroça.
 
O cigano Pedrovik, irmão de Bergem e chefe do grupo, veio logo socorrer o irmão e sua família; mas, infelizmente, não pôde fazer mais nada, além de desvirar a carroça e colocar dentro dela os corpos do irmão, da cunhada e da sobrinha. Só o sobrinho estava vivo, sem nenhum arranhão no corpinho.
Pedrovik tomou conta de pequeno Ramires que, daquele dia em diante, tornou-se uma criança diferente. Ele ficava sempre isolado, vivia só, seu comportamento era bem distinto do dos outros meninos do grupo.
 
O tempo foi passando. Ramires tornou-se homem feito. Mas era de poucas palavras, seu comportamento continuava estranho, não mudara nada desde o tempo de criança, quando ficava isolado de todos.
 
Certo dia, seu tio Pedrovik chamou-o na tenda e disse:
“- Vamos conversar, meu filho. Já és um homem
eu decidi que irás casar com a minha protegida Zanair, neta da falecida Zaira.”
Ramires não teve escolha e assim foi concretizado o casamento, no dia 8 de abril de 1610, quando era plena primavera em Madri.
O casamento, realizado por Pedrovik, seguiu o ritual tradicional. Zanair estava belíssima com uma túnica rebordada de pedras reluzentes, a saia muito rodada que reluzia com os reflexos da fogueira, e uma coroa de flores naturais em tons claros na cabeça.
 
Depois de realizado o ritual de união dos dois, Pedrovik deu ao casal dois potes cheios de grãos, para que nunca faltasse alimento na sua tenda. Em seguida, Zimbia Taram, uma cigana idosa do grupo, cortou um fio de cabelo de Ramires e outro de Zanair; colocou-os dentro de um copo de cristal junto com os fios de crina de cavalo e de égua e outros objetos; e fez a magia do amor para que sempre houvesse sexo entre o casal, e para que eles tivessem muitos filhos.
Passados nove meses do casamento, Zanair deu à luz um lindo menino, a quem deu o nome de Izalon; e de ano em ano ela dava à luz mais um filho. Ela teve ao todo nove filhos, três meninos e seis meninas, que nasceram na seguinte ordem: Izalon, Pogiana, Tarim, Tainara, Tamíris, Diego, Thaís, Lemiza e Talita.
O fundo do coração de Ramires sempre foi um mistério. Ele teve de se adaptar à vida de família, superando muitos traumas da infância; entretanto, a seu modo, foi um esposo carinhoso. Foi também um ótimo pai, e criou seus filhos com muito amor e carinho.
 
Os membros dessa família desceram pela primeira vez à Terra como espíritos no ano de 1910..
 
Esse cigano era moreno-claro, de cabelos pretos lisos e olhos esverdeados.
 
 

SUAS ROUPAS

 

 
A roupa preferida de Ramires era blusão branco com mangas compridas fechadas por abotoaduras de ouro em forma de botões. Por cima desse blusão ele usava um colete de veludo verde rebordado com pedrinhas coloridas. Na cintura trazia uma faixa dourada, na qual prendia o seu punhal de prata com cabo de esmeralda. Sua calça era de veludo azul-turquesa.
 
 

SEUS ADEREÇOS

 

 
Ramires costumava usar na cabeça um lenço vermelho amarrado para o lado esquerdo. Na orelha direita trazia uma pequena argola de ouro; e no pescoço, um cordão de ouro com uma moeda de ouro antiga como pingente.
 

SUA MAGIA

 

 

Ramires fazia magia com dois espelhos em forma de triangulo. Ele os colocava no chão, um deles com uma das pontas voltadas para o Sul. Em cada ponta desses espelhos ele acendia uma vela branca e, no meio deles, colocava um copo com água e um cravo branco. Em seguida, ele pedia a Diuela que curasse uma pessoa doente.

CIGANO BORIS

Boris é um cigano de cabelos grisalhos, com bigode e barba cerrada, moreno e de olhos verdes.
Usa calça azul-marinho e blusa branca.
Não dispensa seu colete de veludo vermelho e seu chapéu branco.
Quando fez a passagem para o plano não era mais um jovem, mas um ancião.
Ele era o conselheiro do seu grupo; foi Kaku (mago, sábio), que acabou seus dias só neste planeta.
Quando chega à Terra, ele pronuncia as seguintes palavras:´
 
“Já fui novo, hoje sou velho; já fui vencido e já venci; já caí e me levantei; já tive fome e me alimentei; já chorei e já sofri; já fui triste, hoje sou alegre; já tive corpo, hoje sou um espírito; já tive mulher, e no fim da vida vivi só. Hoje tenho todos vocês em um só ideal. Venho para ajudar, para lutar e retirar barreiras dos caminhos para vocês passarem.
Sou um espírito cigano igual a outro qualquer, não sou melhor nem pior;sou o cigano Boris que acabou de chegar.”
 
Nesse momento, ele pede um cálice de vinho tinto rascante e oferece a cada assistente um gole, dizendo:
“Que este gole seja o remédio para solucionar seus problemas e que, ao se misturar com seu sangue, o purifique e leve ao seu cérebro acalma e a paz para seu dia-a-dia.”

São Zeferino – Cigano

Zeferino Gimenez Malla foi um cigano nascido na Catalunha (Espanha) em 1861; seu apelido era “El Pelé”. 

Comerciante de cavalos, Zeferino levou vida nômade até os quarenta anos, quando fixou residência na cidade espanhola de Barbastro, aonde chegou a ser o patriarca dos ciganos.
Seguidor da religião católica, tornou-se catequista, apesar de ser analfabeto.
Muito caridoso, auxiliava ativamente todos os pobres da região. Em 1936, Zeferino, com 75 anos, tentou defender um padre que estava sendo maltratado por milicianos. 
Preso, foi fuzilado na noite de 09 de agosto, junto com outros prisioneiros. 
A data comemorativa de “São Zeferino do Cavalo Branco” é 4 de maio em que o cigano foi beatificado.
As oferendas e os feitiços relacionados aos espíritos ciganos misturam o estilo da magia européia com alguns elementos da magia de origem africana.
Assim, predominam as oferendas e simpatias colocadas em lugares exteriores, os banhos aromáticos, os ingredientes nacionais (frutas, pimentas, cereais, feijões e especiarias de uso comum) os potes de barro, mas também são usadas poções, velas, defumações, cristais, moedas, pregos, etc… de origem européia.

Cigano Rodrigo

Cigano Rodrigo – O “Rei dos Ciganos”



Poderosa entidade que hoje incorpora e trabalha em centros espíritas de Umbanda, através da incorporação de médiuns.

 O Princípio

Rodrigo nasceu por volta do ano de 1.800, na região da tríplice fronteira, onde se fundiam as terras de Brasil, Paraguai e Argentina, numa área pouco delimitada onde não se sabia ao certo em que país se estava.

Os Ciganos são um povo nômade, estão em constante movimento, para eles não existem barreiras. Na época de Rodrigo, existiam inúmeros grupos ciganos na região, com números que variavam desde 20 até mais de 100 pessoas por grupo.

O pai de Rodrigo, Manolo, já era o Rei dos Ciganos na época, porém sua influência limitava-se a poucas aldeias, pois os povos eram muito separados. Rodrigo, por nascimento, não tinha o trono garantido, pois a família era composta por muitos irmãos, e logo, vários tinham chance de assumir o cargo do pai no futuro.

A infância de Rodrigo foi bastante normal, vivendo junto com sua família. Foi na adolescência que se aproximou de seu pai, com quem aprendeu a gostar das coisas boas e desfrutar a vida; também iniciando a almejar o posto de Rei para seu futuro. Naquela época, se destacar era uma questão de realização pessoal, pois as pessoas comuns viviam uma vida sem grandes atrativos.

 A Subida

Por haverem muitos irmãos, Rodrigo sabia que seu cargo não era garantido e teria que se esforçar para conquistar a confiança de todos. Desta forma, procurava se destacar dos demais. Sua cabeça já tinha o objetivo traçado, de forma que dedicava pouco tempo às frivolidades da adolescência. Mulheres, até às tinha, mas não deixava de lado suas obrigações para se dedicar a elas. Rodrigo sabia que poderia usufruir da vida que desejasse e que os prazeres proporcionados pelo poder não lhe faltariam quando chegasse aonde queria.

Certo dia, Rodrigo tomou uma postura e passou a analisar a situação que o cercava. Dos seus cinco irmãos, quem tinha maior chance de um dia ser rei, era o mais jovem, Rômulo, afinal de contas seu pai era saudável e não morreria tão cedo. Rodrigo passou então a proteger, cuidar e de certa forma também limitar os poderes do irmão. O crédito pelos feitos de ambos, invariavelmente era dado a Rodrigo, que além destes, também se destacou por suas próprias conquistas e méritos.

Conforme o tempo passava, Rômulo criou muitas inimizades, porém era sempre defendido por Rodrigo, que intermediava e acalmava as situações. E assim, Rodrigo passou a ganhar cada vez mais crédito junto ao seu grupo de Ciganos. Passou a ser braço direito do seu pai Manolo, e começou a tomar atitudes e resolver muitos problemas no lugar do pai, com a orientação deste.

A partir dos 16 a 17 anos, a fama de Rodrigo se espalhava. Ganhava cada vez mais confiança do Povo Cigano e de seu pai. Quando chegou aos 21 anos, seus créditos se solidificavam, até que passou de fato a governar no lugar do pai, tomando atitudes e decisões importantes, tal a confiança e respeito que tinha perante a família e o povo.

 Um Novo Rei

O Rei Manolo, achando estar velho demais, cansado e sem tanto crédito, convocou uma festa para pessoas influentes oriundas de diversos grupos. No auge da festa, Manolo riscou no chão o símbolo de medalhão de rei da família e pediu a Rodrigo que riscasse ao lado o símbolo do sol dos ciganos. Todo o povo observava atentamente enquanto ambos desenhavam no chão. Em seguida, Manolo pediu que cada pessoa colocasse uma moeda num dos símbolos.

Sem saber o propósito daquilo tudo, cerca de dois terços do povo colocou moedas no desenho de Rodrigo, enquanto que 1/3 depositou moedas no desenho de Manolo. Após a festa, dias depois, Manolo, pensativo, resolveu concordar com a constatação reafirmada por Rodrigo, que seria a hora de abrir mão do trono.

Uma grande festa se realizou, com a participação de todas as aldeias do grupo e também de grupos vizinhos, amigos. E assim, aos 23 anos, Rodrigo assumia o cargo de Rei dos Ciganos, um rei que foi muito bem recebido por todos, pois a sucessão foi entregue por seu próprio pai, um líder muito admirado.


 Um Novo Reinado

A primeira idéia de Cigano Rodrigo, no cargo de rei do seu povo, foi de unificar os grupos ciganos. E passou a se dedicar com muito afinco à esta tarefa. Embora as aldeias amigas tenham, a princípio, relutado, ao final todas acabaram aceitando a união, formando um grupo cada vez maior e mais poderoso.

As responsabilidades do cargo eram cada vez maiores, de forma que Rodrigo sentiu a necessidade de obter um apoio, um braço direito. Esta função Rodrigo encontrou no seu irmão mais novo, Rômulo, admirador incontestável do irmão mais velho, que considerava seu protetor e tinha uma dívida de gratidão. E assim, os dois irmãos, trabalhando juntos e unidos, passaram a buscar novos grupos para tornar ainda maior sua comunidade.

Seguindo o plano expansivo, cada grupo que encontravam era convidado a se juntar à próspera comunidade. Quem não aceitava, era alertado que sofreria as conseqüências. Os irmãos cuidavam e protegiam dos seus, ao mesmo tempo que agregavam cada vez mais pessoas ao grupo. Havia segurança e conforto.

Durante o processo de expansão, inevitavelmente Rodrigo e Rômulo fizeram muitos inimigos, que acabaram se unindo em grupos para enfrentá-los. Os grupos pequenos foram dizimados, enquanto que os grupos maiores continuaram crescendo e se opondo.

Cigano Rodrigo, finalmente no auge de sua vida e exercendo o poder que tanto desejava, não deixou de seguir os costumes do seu povo, em especial o fato de ter várias mulheres. De fato, Rodrigo vivia sempre com pelo menos sete mulheres, sendo que todas eram igualmente bem tratadas, e para elas nada faltava. Rodrigo estava sempre presente na vida de todas, amparando, cuidando, protegendo e satisfazendo-as por igual.

Em certo momento da história, um ex-líder de um grupo absorvido, chamado Ramirez, resolveu se aproximar de Rodrigo. Ramirez se mostrou uma pessoa muito prestativa, demonstrando genuína vontade de ajudar e estar presente na liderança da comunidade. Rodrigo nunca achou que poderia confiar em duas pessoas ao mesmo tempo, mas dada à insistência e disponibilidade de Ramirez, ignorou seus próprios sentimentos antigos.

 O Fim de uma Era

Ramirez passou a conquistar liberdade e influência, e assumiu um cargo de confiança ao lado de Rômulo. As brigas passaram a surgir. Rômulo e Ramirez, naturalmente, competiam por sua posição de confiança, atiçando uma disputa ao poder. Ramirez, apesar de tudo, continuava se mostrando da mais útil serventia.

Certo dia, um grupo inimigo bastante grande, mas pouco conhecido de Rodrigo, resolveu se render e se unir à causa comum. Foi planejada uma grande festa para comemorar o acontecimento.

Entretanto, a festa iria terminar em tragédia. No meio da celebração, o grupo recém incorporado mostrou sua verdadeira face, se rebelando e passando a atacar o grupo de Rodrigo. Uma grande briga se sucedeu, causando muita violência e muitas mortes.

Rodrigo, perplexo, preparava-se para entrar na briga, quando foi subitamente apunhalado pelas costas. Ao tombar, Rodrigo se virou e constatou, para sua surpresa, que havia sido apunhalado por Ramirez. Tarde demais, o Rei dos Ciganos percebia o grande erro que havia cometido.

Era o fim de sua história. Enquanto Rodrigo agonizava, a briga continuava. Em pouco tempo, Rodrigo veio a falecer. Naquela noite, centenas de mortes se seguiram. Após o acontecido, todos os grupos se separaram e voltaram a ser o que eram. O reino unificado do Rei Rodrigo chegava ao fim.

Rômulo, naturalmente, assumiu o lugar de Rodrigo. Porém, sem o pulso firme do irmão mais velho, pouco pode fazer para conter a vontade de separação e manter o povo unido. Quanto a Ramirez, naquela mesma noite da festa, foi morto por pessoas que presenciaram o cruel assassinato que havia cometido.

Rômulo continuou rei de um grupo pequeno, com menor valor. Os demais grupos passaram a se afastar cada vez mais. Foi o início de uma definitiva separação e diluição da raça cigana nesta região do mundo. Rômulo morreu de velho, ainda no posto de rei.

Rei Rodrigo governou o Povo Cigano no seu auge. Tal como uma estrela supernova, que brilha muito mas extingue rápido, seu brilho ofuscou todos os outros líderes da época.

O Povo Cigano, até hoje, é mal interpretado e perseguido no mundo todo. Muitos atribuem a eles a fama de encrenqueiros ou desonestos. De fato, existem muitos supostos ciganos que nada mais são do que mendigos, com sangue impuro e sem a descendência nobre do povo legítimo.

Entretanto, o verdadeiro Povo Cigano é honesto e batalhador. Seus méritos se fazem por serem exímios negociadores, sendo muito difícil levar a melhor ao negociar com um cigano. Muitos povos, ao levar desvantagem em um negócio, se vingavam ou falavam mal deste povo, justificando um pouco o estigma que carregam.

O lema do Povo Cigano é: “Sempre tenho o que você quer, mas quero o que você tem. Se quer o que eu tenho, pague o meu preço.”


A Entidade


O Cigano como Entidade, é representado por Cigano Rodrigo, Rei dos Ciganos, que possui, como todas as entidades, muitos seguidores em sua falange.

A linha cigana possui, como sua característica, um desapego às linhas tradicionais de esquerda ou direita dos terreiros, seguindo uma filosofia própria. Por serem negociantes, tudo para eles é uma questão de troca. Quem quer receber, terá primeiro que dar, negociar ou prometer.

Cigano Rodrigo não incorpora para conversar com qualquer pessoa, mas somente para aquelas que pensam como ele. Ou seja, pensar grande, não ser mesquinho, ter a mente aberta e profundo desejo de crescimento espiritual e material.

Embora seja muito difícil para alguém seguir e trabalhar na linha dos Ciganos, aqueles que estão ao seu lado alcançam prosperidade e riqueza, além de muitos relacionamentos amorosos. Cigano sempre teve sete mulheres ao seu lado, e com abundância de mulheres e ouro devem andar seus seguidores.

 

 

 

Cigano Ramiro

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