Banhos Encantados
21 Jan 2018 Deixe um comentário
Espíritos Obsessores
21 Jan 2018 Deixe um comentário
in Umbanda
— Além do célebre motivo de vingança, existem dois tipos de obsessores atraídos por nós, os encarnados?
— Três tipos motivados por amor?
— Um tipo onde os papéis se invertem e os verdadeiros obsessores somos nós mesmos?
— Nem sempre o obsessor quer nos prejudicar?
— Às vezes, ele julga que está nos ajudando?
— Outras vezes, ele pode nos causar um benefício real?
— Em muitos casos, ele não teve nenhum vínculo ou relacionamento anterior conosco?
— Em um caso, ele é um idealista tresloucado? Um verdadeiro terrorista espiritual?
— Em outro, um empreiteiro autônomo?
— E em outro, um “soldado mandado”?
Sim! É isto mesmo!
— Vamos conferir?
Os 10 Principais Tipos
Tipo 1 – Obsessor Morador
Tipo 2 – Obsessor Atraído – primeiro caso
Tipo 3 – Obsessor Atraído – segundo caso
Tipo 4 – Obsessor por Amor – primeiro caso
Tipo 5 – Obsessor por Amor – segundo caso
Tipo 6 – Obsessor por Amor – terceiro caso
Tipo 7 – Obsessor Escravo
Tipo 8 – Obsessor Empreiteiro Autônomo
Tipo 9 – Obsessor Soldado do Mal
Tipo 10 – Obsessor Vingador
Esses principais tipos de obsessores com esses dez inusitados nomes, é exclusivamente didática, haja vista que pretende facilitar a imediata identificação de cada um deles. Portanto, não existe nem a mais remota intenção de menosprezá-los ou ridicularizá-los, principalmente porque, no passado quem sabe? fomos obsessores iguais ou piores que eles…
Um desencarnado optou por continuar vivendo naquela mesma casa ou naquele local que frequentava assiduamente e ao qual se apegara profundamente – antes de “morrer”. Deste modo, transformou-se em obsessor dos encarnados que moram ou frequentam aquele lugar. Na maioria das vezes, ele nunca tivera nenhum tipo de relacionamento anterior com os seus obsediados. Ou seja, eles não se conheciam.
Via de regra, é um solitário. Às vezes, está desnorteado ou revoltado. Mas, como todo obsessor, é um ser humano desequilibrado e desajustado, embora não necessariamente mau nem mal intencionado. Seu objetivo é continuar vivendo naquele local ao qual continua irresistivelmente apegado. Em alguns casos, ele simplesmente se diverte, tentando assustar os moradores ou frequentadores daquele lugar. Ou então, nada faz, limitando-se a observá-los.
Só em casos raros tenta fazer mal aos seus obsediados, porém, normalmente, com a intenção de expulsá-los daquele local do qual se julga o único dono e/ou o único com direito de viver ali. Ele, como todo desencarnado, só poderá ser visto por aqueles encarnados dotados do sentido extrafísico de vidência astral.
Tipo 2 – Obsessor Atraído – primeiro caso
Num determinado dia, um desencarnado – dentre os muitos que perambulam pelo mundo físico foi irresistivelmente atraído por um encarnado cujo perfil psicológico era idêntico ao seu, ou seja, ambos geram continuamente, em grandes quantidades, os mesmos tipos de potentes energias negativas: raiva, cólera, ira, mau humor, agressividade, ciúmes, invejas, despeitos, depressões, tensões, etc. – e/ou têm os mesmos comportamentos extremamente desequilibrados e/ou desajustados e/ou revoltados e/ou fanáticos e/ou violentos etc.
Normalmente, é semelhante ao caso anterior. Ou seja: Via de regra, é um solitário. Às vezes, está desnorteado ou revoltado. Mas, como todo obsessor, é um ser humano desequilibrado e desajustado, embora não necessariamente mau nem mal intencionado. Seu objetivo básico é usufruir ao máximo daquela prazerosa companhia e/ou daquelas energias que ele tanto gosta e julga precisar muito.
Normalmente, ele não deseja fazer nenhum mal ao seu obsediado. Pelo contrário, muitas vezes ele protege a vida daquele encarnado a sua fonte de prazeres por exemplo, no caso de alcoólatras.
Tipo 3 – Obsessor Atraído – segundo caso
Normalmente, trata-se de uma residência na qual os seus moradores, ou a maioria deles, vivem de maneira muito desajustada, tumultuada e desequilibrada.
Ou, então, é um local de diversões, público ou privado, corretamente considerado “barra pesada” porque seus frequentadores, ou a maioria deles, praticam excessos de várias naturezas sob o efeito do consumo desregrado de bebidas alcoólicas e/ou, pior ainda, do uso de drogas alucinógenas.
Como é mais que evidente, em qualquer caso – sem nenhuma exceção – o obsessor sempre é uma pessoa desajustada e desequilibrada, portanto, o seu campo magnético sempre é desajustado e desequilibrado, ou seja, sempre é negativo e nocivo. Muitas vezes é extremamente negativo e nocivo, com o agravante de poder ser muito, muitíssimo, potente.
Tipo 4 – Obsessor por Amor – primeiro caso
Normalmente, trata-se de um recém-desencarnado que é ex-cônjuge ou ex-amante ou um familiar muito próximo daquele desencarnado. Tal qual ocorre com outros tipos de obsessores, muitas vezes ele não tem consciência plena da sua recente “morte”. Quando tem, normalmente está profundamente indignado, revoltado e inconformado, principalmente com a compulsória interrupção da sua íntima e constante convivência com aquele seu ente querido encarnado, o que lhe causa uma situação tão aflitiva que ele tenta remediá-la – ou pelo menos atenuá-la – com a sua deliberada permanência próxima àquele encarnado querido.
Como é mais do que evidente, ele não tem a mínima intenção de fazer nenhum tipo de mal àquele encarnado a quem ama desesperadoramente. No entanto, como já vimos, devido ao constante “bombardeio” de suas potentes e desequilibradas energias negativas e nocivas, involuntariamente ele faz mal, muito mal, aquele encarnado querido, repetindo, como inexorável conseqüência da sua contínua proximidade com aquele seu involuntário obsediado.
Tipo 5 – Obsessor por Amor – segundo caso
É parecido com o caso anterior. A diferença é que ele, antes de se transformar em obsessor involuntário, não vivia junto daquele encarnado a quem tanto ama. E sim, desde a sua “morte” ele vagava pelo mundo físico, como fazem muitos desencarnados desequilibrados e desajustados. Ou, então, em casos mais raros, ele era um desencarnado equilibrado, ou que para tanto se esforçava, que morava em uma das maravilhosas colônias fraternas do plano astral, tipo o “Nosso Lar”, descrito por André Luiz através da psicografia de Chico Xavier.
Tipo 6 – Obsessor por Amor – terceiro caso
Neste curioso caso, os papéis tradicionais se invertem! Dessa vez não é o desencarnado quem produz a Obsessão! E sim é o encarnado que não suporta a compulsória e, às vezes, abrupta separação da íntima e diária convivência física com o seu ente querido recém-desencarnado!
Tipo 7 – Obsessor Escravo
Tipo 8 – Obsessor Empreiteiro Autônomo
Esses dois últimos tipos de obsessores são idênticos no que diz respeito à execução, indistintamente, de benefícios e/ou malefícios aos encarnados. Mas o Obsessor Escravo tem, a seu favor, o grande e forte atenuante de ser “soldado-mandado” sob pena de severos castigos, enquanto o Obsessor-Empreiteiro-Autônomo tem o sério e grave agravante de agir voluntariamente e por conveniência própria.
Mas, em qualquer caso, a culpa e o dolo realmente cabem àqueles encarnados que são os autores intelectuais desses lamentáveis tipos de Obsessão. No entanto, muito mais culpa e muito mais dolo cabem àqueles inescrupulosos e desumanos comerciantes da mediunidade, encarnados, que, além de lucrarem com esse tão condenável e ilícito comércio, ainda praticam a mais desumana ainda escravidão dos pobres coitados Obsessores-Escravos!
“Filosoficamente” falando, eles pretendem destruir as obras do bem, e implantar, na Terra, os deturpados e tresloucados conceitos de vida deles. Portanto, eles se dedicam a sabotar todas as obras do bem que eles puderem. Com tal propósito maligno, astutamente eles não visam, necessariamente, fazer mal aos seus obsediados, e sim desviá-los, a qualquer custo, das atividades nobilitantes. Por exemplo, eles podem causar benefícios reais às suas vítimas encarnadas, mas benefícios tais que impeçam, ou pelo menos dificultem, a execução daquelas atividades fraternas.
Tipo 10 – Obsessor Vingador
Os motivos desse obsessor são muito fortes e estão firmemente arraigados no passado, haja vista que remontam a dezenas ou centenas de anos, quando, em alguma vida passada, o hoje “inocente” obsediado cometeu crimes terríveis contra aquele que, atualmente, é o seu Obsessor-Vingador.
Conclusão
Esses dez tipos que acabamos de ver, são os mais comuns da chamada Obsessão Direta, na qual os obsessores sempre atuam diretamente sobre os seus obsediados. Além desses dez tipos é lógico que existem outros casos de Obsessão Direta talvez muitos outros tipos mas são raros.
É isto mesmo! São aqueles maquiavélicos especialistas – ou cientistas do mal – que utilizam avançados conhecimentos e tecnologias para produzir, nos planos astral e mental, sofisticados aparelhos específicos para obsediar encarnados e até desencarnados.
Adjá
11 Jan 2018 Deixe um comentário
in Candomblé
Adjá, Adjarin (ÀÀJÀ em Iorubá) é uma sineta de metal, utilizada pelos sacerdotes do candomblé, durante as festas públicas, acompanhando o toque. Usado também nas oferendas, como a finalidade de chamar os Orixás ou provocar o transe (incorporação).
O objeto pode ser de uma, duas, três e até 4 sinetas e o cabo geralmente é do mesmo material, que pode ser de bronze, metal, dourado ou prateado.
O número de câmpula também designa a qual orixá pertence, como:
Atualmente existem no mercado muitas variações e se adornam estes com búzios, pedras, miçangas, palha da costa, entre muitos outros enfeites. É um instrumento sagrado e sem substituição nos rituais do candomblé.
É comum vermos nas rodas de Candomblé, pessoas mais velhas de santo, tocarem esse instrumento enquanto dançam para os Orixás. Seu manuseio, no entanto é vedado aos que ainda são Yawôs, ou seja: Aqueles que ainda não possuem sua obrigação de Sete anos. Também aos não iniciados nos preceitos da religião.
Durante a dança, o instrumento serve para invocar e manter a vibração do Orixá na sala, para que a energia não saia daquele local onde está sendo realizado o candomblé.
Quando se dança com algum Orixá, uma Ekédi ou um Sacerdote, dançam acompanhados desse instrumento para guia-lo durante o ritual. Já em determinadas situações como rezas e outras obrigações, o Adjá tem a função de chamar nossos Orixás para aquele rito, fazendo com que os mesmos abandonem temporariamente o Orun (morada), para se manifestarem em seus filhos.
Também usamos o Adjá para anunciar o inicio de algum ritual ou para chamar atenção das pessoas para algum ato importante. Contudo no Candomblé, o Adjá passa pelo processo de imantação e dado a esse que somente pessoas autorizadas podem toca-lo.
De Esú a Osalá, todos eles respondem ao chamado desse instrumento litúrgico, bastando que a pessoa saiba como utilizá-lo. Seu som chama a atenção dos Orisás, anunciando que alguma coisa está sendo feita naquela casa.
O Adjá provoca o transe das pessoas, quando tocado acima de suas cabeças, pois no processo de imantação, ele recebe as energias do sacrifício que foi oferecido a determinado Orixá.
Pessoas que ainda não possuem direito de usá-lo, são imediatamente incorporadas por seu Orixá ao pegarem no mesmo. Nosso zelador utilizou aquele instrumento para chamar nosso Orixá, desde o nosso Bori até nossa Iniciação, sendo assim, como vamos sair tocando ADJÁ sem termos recebido autorização para o tal?
Usado em cerimônias festivas ou não, o Adjá é de sua importância no Candomblé e se você ainda não está autorizado para fazer uso do mesmo, não faça!
Não pegue e nem utilize, pois as conseqüências podem ser graves.
Caboclo Sete Flechas.
08 Jan 2018 1 Comentário
Em uma entrevista feita pela médium Lúcia Batista em dezembro de 2015 ao Caboclo Sete Flechas, ele iniciou falando sobre suas últimas encarnações dizendo que naquele dia se apresentava com a vestimenta que mais usa na espiritualidade e que é ligada à última encarnação que teve no Rio de Janeiro na qual foi um professor de Matemática e de Filosofia.
O período desta encarnação foi de 67 anos. Seu desencarne se deu em 1918, porém dá preferência à aparência de 30 anos de idade e é com esta aparência que transita no mundo espiritual.
Disse também que antes desta, teve encarnações no século I na Grécia como Sacerdote. Suas encarnações no velho mundo (Europa) se intercalaram entre a Espanha, a Grécia e a Itália. Teve formação militar no Exercito Romano, atividades sacerdotais na Grécia e como Artesão (como sapateiro) em Sevilha (Espanha). Sempre com interesse no estudo, na educação e na filosofia.
Também falou sobre a povoação de nosso país. Disse que migrações espirituais trouxeram espíritos para o novo mundo (as Américas), visando trazer progresso tanto no plano espiritual onde se multiplicavam espíritos nativos apegados a costumes bárbaros, visando com que a reencarnação de espíritos com maiores experiências civilizatórias, auxiliasse a alavancar o progresso, sem no entanto perder as raízes.
Com isto teve experiências encarnatórias em tribos brasileiras. Contou que em uma encarnação de Índio Tupiniquim, aos 19 anos de idade, uma missão de Jesuítas entrou em contato com a sua tribo. Entre estes Jesuítas encontrava-se o padre que hoje é o Caboclo Sete Montanhas. Foi por ele catequizado porque foi atraído, através das lembranças reencarnatórias de quando era sacerdote, pelo ritual que desempenhavam, pelo estudo que desenvolviam, pelo ensino. Tudo aquilo despertou no jovem Índio experiências adormecidas pelo passar dos anos e das reencarnações. Por isso, desenvolveu atividades de auxiliar os padres em seus afazeres sacerdotais e com isso foi reaprendendo e “relembrando” tudo que estava adormecido, auxiliando também na domesticação de outros Índios.
Este trabalho se deu até a idade de 32 anos quando enfermidades do homem branco abalaram a saúde e desencarnou. A partir daí teve outras encarnações em famílias portuguesas que para aqui vieram, sempre se envolvendo com o estudo, com ensino e religiosidade.
A partir deste momento começou a falar sobre a necessidade do médium conhecer a entidade com a qual trabalha, disse ser importante manter-se o foco, não apenas no trabalho que se realiza, mas principalmente na mensagem e no resultado de todo esforço laborativo (do trabalho) de cada Entidade que conosco dialoga e retém laços de relacionamento. A este respeito fez observações dizendo: “Muitas vezes a curiosidade vos tira o foco do que é mais necessário. Desprendam-se dos excessivos detalhes de erros cometidos, das dores sofridas, de datas específicas e milimetricamente contadas.” Disse que é importante sabermos situarmos em que época tal história teve desenvolvimento, mas muito mais importante é valorizar a mensagem positiva e o aprendizado que se tem de cada contato com o mundo espiritual.
Disse ainda que muitos esperam que o mundo espiritual seja uma melhora do mundo material, muitos esperam que o mundo espiritual seja algo revelador e completamente diferente de tudo que se imagina ser. Esclareceu que o mundo espiritual percebido é montado e é criado de acordo com a expectativa que se tem dele. “A mente do homem é prodigiosa, é poderosa, se o homem crê que no mundo espiritual existem hospitais, hospitais ele encontrará. Se o homem crê que o mundo espiritual é pleno de nuvens e de brisa leve, nuvens e brisa leve é o que o homem encontrará. Nada foge à magnitude e ao poder da criação da mente humana.” Disse que é importante desfocarmos das diferenças individuais e forcarmos no real aprendizado que cada criatura tem a passar e a oferecer.
Prosseguiu dizendo que o encontro de almas se dá pela sintonia vibratória acumulada ao longo das várias existências, das crenças, dos valores que se cria, do amadurecimento que se tenha. Tudo isso cria um campo magnético fazendo com que campos magnéticos semelhantes se atraiam e se unam e é assim que encontramos amigos, encontramos amores, e foi assim que, mesmo na roupagem de um jovem índio, encontrou o comandante espiritual daquela casa.
O jovem índio com atividades guerreiras tinha experiências reencarnatórias que foram despertadas ao ter encontrado alguém do mesmo velho mundo de onde procedera, e teve a oportunidade da evangelização e de aliar ao conhecimento espiritual da época, o conhecimento e o amor à natureza do índio nativo, de uma terra pujante (que tem grande força) de energia, de magnetismo e de se ter permitido desenvolver sentimentos e atividades caridosas.
Concluiu dizendo que o compromisso que se assume de ser um guia ou não ser um guia, é criado diariamente, é criado de acordo com a responsabilidade que se assume, pelo amor que se tem ao próximo, e pela responsabilidade que se tem pelo próximo. Para ser um guia é preciso aprender a falar a linguagem de cada um que de nós se aproxima. É como o magistério; é um sacerdócio. É extrair de cada criatura aquilo que ela imagina não ter, mas que sabemos que lá está. É confiar, é acreditar no ser humano, “eis a missão de cada guia e não apenas deste que vos fala. É isso que move seja um Comandante, seja um trabalhador auxiliar da Seara do Bem”.
Perguntamos se existe uma comunicação da parte do Caboclo Sete Flechas com a entidade do médium para saber se o mesmo já estaria pronto para riscar o ponto. Ao que ele respondeu que o Guia Mentor de cada médium comunica à direção da casa como está o seu trabalho com o seu aparelho. Tudo isso ocorre no mundo espiritual. Ressaltou que a simples intuição de um ponto não significa que o médium está pronto para o trabalho, porque há médiuns que têm intuição do ponto, mas só vão dar prosseguimento ao seu trabalho de consulta, anos ou meses depois. Isso porque não é só a intuição do ponto, como foi dito, é a composição áurica, seu campo psíquico, é que dão as indicações de que existe uma sintonia ainda maior com o seu mentor. Não é só a intuição de ponto, mas é a aproximação de auras de mentor e médium que necessita ser pelo mundo espiritual, pela sua forma, pela sua postura intensa, coesa, simples para que possam então identificar uma possibilidade de trabalho, mais frutífero adiante. Por isso que muitos médiuns não têm intuição de ponto, mas existe, espiritualmente, uma forte sintonia e na hora de riscar o ponto, esta intuição vem porque não é somente a intuição que é importante, o que é importante é a intimidade que se desenvolve entre Médium e Guia.
Na medida em que o médium acredita, confia na casa que tem, na direção que tem e também em si e em seu Guia, estas portas se abrem. Elas se abrem na medida em que os filhos se permitem que elas abram. Quando há uma convocação e o médium entende que ele está ali para isso, esta sintonia se faz e esta percepção ocorre. Então a simples percepção de um ponto durante um sonho, durante um êxtase, isto por si só não indica que já se está pronto, o que indica se está pronto é a maior inteiração fluídica que se percebe no mundo espiritual entre o médium e seu guia.
E assim encerramos o estudo de hoje, com a certeza de que a Espiritualidade maior trabalha com afinco, com dedicação e carinho para que possamos ajudá-los a nos ajudar e assim juntos ajudarmos ao próximo.
Perguntado se Exús e Pombos Giras seriam igualmente auxiliares nos trabalhos de uma casa ele respondeu que sim e acrescentou: “O grande orquestrador de tudo que acontece, que diz que sim e que diz não, o responsável, neste momento, pela direção da casa é o Caboclo ou Preto Velho regente. Todos os demais são auxiliares deste amigo espiritual.”
Conclusão:
As últimas encarnações são as mais importantes no sentido de que por serem as mais recentes são de fácil acesso no arquivo de memórias do espírito. Necessariamente não são as que definem o que o espírito é no presente. Como disse antes, a formação do espírito e feita através de várias experiências encarnatórias.
Lembrando que mais que palavras bonitas, são palavras de ordem, que devem ser colocadas em pratica. “Orai e vigiai”!!!! Disciplina, sempre!!!…
Outra História do Caboclo Sete Flechas
Caboclo Sete Flechas era um índio Oriundo da Tribo Dos Patachós, que se localizava na Mata Escura na época (entre os anos 200 e 300), onde hoje é o Estado da Bahia, é um Caboclo que vem na Irradiação de Oxóssi, podendo ser cruzado para vir na enviação de todos os Orixás.
O Caboclo Sete Flechas recebeu as suas Flechas de 7 Orixás, a mando do Pai Oxalá, conforme segue:
* Oxóssi colocou uma Flecha no seu Braço direito, flecha da saúde para que derrame sobre nós os bálsamos curadores.
* Ogum colocou uma flecha no seu braço esquerdo, flecha da defesa para que sejamos defendidos de todas as maldades materiais e espirituais.
* Xangô cruzou uma flecha em seu peito, para nos defender das injustiças da humanidade.
* Iansã Cruzou uma flecha em suas costas, para nos defender de todas as traições de nossos inimigos.
* Iemanjá colocou uma flecha sobre sua perna direita, para abrir os nossos caminhos materiais e na senda da espiritualidade.
* Oxum colocou uma flecha sobre sua perna esquerda, para lavar os nossos caminhos, iluminar os nossos espíritos e nos defender de todas as forças contrárias à vontade de Deus.
* Omulu/ Obaluaiê entregou em suas sagradas mãos a flecha da força astral superior, para distribuir a humanidade a Divina força da fé e da verdade.
O Caboclo Sete Flechas tem um conhecimento profundo das ervas e das folhas de nossa flora e da flora de outros países, trabalha na cura, exímio vencedor de grandes demandas espirituais e como alguns costumam dizer ele é um Caboclo Mandingueiro, ou seja, quebrador de mandingas destinadas a seus filhos e a seus protegidos, manipulador das energias do Astral e não fica “preso” a nenhuma vibração, ele trabalha dentro de todas as vibrações com os Falangeiros que ele comanda.
Oração ao Caboclo Sete Flechas Cura e Proteção
Salve Deus Pai , criador de todo o universo!
Salve São Sebastião, Rei da Mata e Guia de todos os Caboclos!
Salve, Pai Sete-Flechas e sua falange de obreiros!
Pai Sete-Flechas, baixai sobre nós um raio de vossa Divina Luz, iluminando os nossos espíritos, para que possamos entrar em comunicação com vossa centelha divina de onde emanam as vossas sagradas Flechas, defendendo-nos e amparando-nos neste mundo.
Salve as Sete-Flechas que vos foram dadas espiritualmente para defender e proteger de todas as dificuldades e angústias neste mundo.
Bendito seja o sagrado nome de São Sebastião, de Oxóssi que vos botou sobre o vosso braço direito a Flecha da Saúde para que derrame sobre nós os bálsamos curadores.
Bendito seja o sagrado nome de São Jorge e de Ogum, que vos colocou sobre o braço esquerdo a Flecha da Defesa a fim de que sejam defendidos de todas as maldades materiais e espirituais.
Bendito seja o sagrado nome de São Jerônimo e de Xangô que vos cruzou uma Flecha em vosso peito para nos defender das injustiças da humanidade.
Bendita seja a mãe e nome da Senhora da Conceição que vos cruzou uma flecha em vossas costas, para nos defender de todas as traições de nossos inimigos.
Bendito seja o nome do Senhor do Bonfim, nosso Pai Oxalá, que vos botou uma Flecha sobre vossa perna direita, para abrir os nossos caminhos, materiais e na senda da espiritualidade.
Bendito seja o divino nome de Nossa Senhora dos Navegantes e de nossa mãe Iemanjá que vos botou uma Flecha sobre vossa perna esquerda, para lavar os nossos caminhos, iluminar nossos espíritos e nos defender de todas as forças contrárias a vontade de Deus.
Bendito seja o sagrado nome de São João Batista, e o nome de Xangô, que entregou em vossas sagradas mãos a Flecha da Força Astral Superior, para distribuir à humanidade a divina força da fé e da verdade.