Cigana Maria Rosa
22 Out 2014 2 comentários
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Malandra Maria do Morro
25 Mar 2014 1 Comentário
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A Malandra Maria do Morro é uma malandra que desencarnou há bem pouco tempo, mas foi rapidamente aceita e tratada para ajudar as pessoas. Maria do Morro nasceu, viveu e morreu no morro. Nasceu de família simples e tinha muitos irmãos, porém o pai abandonou a família quando ainda era pequena. Sua mãe era lavadeira e ela a ajudava como podia arrumando a casa, cozinhando e cuidando dos irmãos.
Maria do Morro amava a favela, amava o jeito como as pessoas viviam ali, amava o samba e foi no samba que se apaixonou por um negro forte, alto, sambista, era um Malandro e levava uma vida bandida. Ele compôs muitos sambas em homenagem a ela e procurava sempre levá-la para as boemias, porém Maria do Morro era muito ciumenta e ele muito malandro e mesmo morando juntos a união não deu certo. Os dois brigavam muito e ele a deixava em casa para ir para as farras. Maria era muito esperta e não queria ser passada para trás e numa dessas brigas ela quebrou uma garrafa e partiu para cima do Malandrão que sacou uma arma e deu três tiros em Maria. Vieram pessoas de todos os lugares e a senhora lavadeira quando viu sua filha estirada no chão morta, se pôs a chorar.
O malandrão tentou pular o muro e ficou preso num beco sem saída e acabou preso. Maria desencarnada, sentia fortes dores na cabeça e ficou desesperada ao ver seu corpo sangrando e sua mãe debruçada chorando. Gritou. Gritou muito mas ninguém podia ouvi-la, foi assim que ela viu uma luz que vinha de longe e que tomava a forma de uma mulher e esta lhe disse:
Maria não temas, suas dores logo cessarão, sua mãe irá melhorar e você receberá ajuda. Esta mulher tirou Maria daquele lugar e a levou para um terreiro de Umbanda e a explicou sobre os trabalhos na linha da malandragem. Maria nunca havia sido religiosa, mas gostou do que ouvia a respeito da caridade e do amor ao próximo, atuando num trabalho como entidade na Linha das Malandras. Após meses e meses se preparando, Maria recebeu o nome de Maria do Morro. Ela perdoou o homem que a matou mas jurou nunca mais amar ninguém.
Pombo Gira Maria Rosa
15 Dez 2013 1 Comentário
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Trabalha para o amor e tudo que estiver envolvido neste sentido, sendo para união, castigo ou dano. Deve se ter muito cuidado para o que se pede para esta gira, pois ela trabalha da linha de Obá, e é vulgarmente conhecida como Maria Navalhada.
Nunca tente pedir um companheiro(a) para esta entidade se este for casado, pois ela trabalha com as navalhas de baixo da sua saia e voce é quem sairá sofrendo neste dano, pois ela não entrega quem cobiça homem casado. Agora se quiser alguém solteiro e que este não esta lhe dando bola… seus trabalhos são infalíveis e pode apostar que o que pedir terá! basta ter fé no poder desta maravilhosa entidade
Pombo Gira Maria Rosa
05 Mar 2013 1 Comentário
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Maria Rosa é uma pomba-gira que trabalha na linha das almas, mais também recebe suas oferendas em cruzeiros de pomba-giras. Trabalha para o amor e tudo que estiver envolvido neste sentido, sendo para união, castigo ou dano.
Deve se ter muito cuidado para o que se pede para esta gira, pois ela trabalha da linha de Obá, e é vulgarmente conhecida como Maria Navalhada. Nunca tente pedir um companheiro(a) para esta entidade se este for casado, pois ela trabalha com as navalhas de baixo da sua saia e você é quem sairá sofrendo neste dano, pois ela não entrega quem cobiça homem casado. Agora se quiser alguém solteiro e que este não esta lhe dando bola… seus trabalhos são infalíveis e pode apostar que o que pedir terá! basta ter fé no seu poder.
Pomba gira Maria Bonita
01 Fev 2013 5 comentários
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Pomba Gira Maria Pimenta
07 Dez 2012 1 Comentário
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Esta pomba gira geralmente vem na falange de Maria Padilha e da Malandragem , assim como a pimenta sua ferramenta de trabalho é bem apimentada , lida com o poder da discórdia como ninguém é totalmente alegre e consegue tirar qualquer pessoa do serio em segundos, lida com facilidade em trabalhos de brigas e grandes confusões geralmente quem carrega essa pomba gira e a deve atrai muitas brigas e discórdias e tem poucos amigos, gosta de bebidas fortes , gosta de bebidas misturadas e carregadas de pimenta admira vermelho e amarelo , pomba gira nova desencarnou a poucas décadas adora rosas vermelhas no cabelo .
História de Maria Padilha dos sete cruzeiros da Calunga
03 Nov 2012 6 comentários
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França, final do século dezenove. Juliette estava desesperada. Aos dezessete anos, filha de nobres franceses estava prometida em casamento para o jovem Duque D’areaux. Por coisas que somente à vida cabe explicar, havia se apaixonado por um dos cavalariços de sua propriedade. Entregara-se a essa paixão de forma avassaladora o que culminou na gravidez que já atingira a oitava semana.
Somente confiara o segredo à velha ama Marie, quase uma segunda mãe que a vira nascer e dela nunca se afastara, que a aconselhou a fugir com Jean, seu amado. Procurado, o rapaz não fugiu à sua obrigação e dispôs se a empreender a fuga. Sairiam a noite levando consigo apenas a ama, que seria muito útil à moça, e os cavalos necessários para os três. Perto da meia-noite, Juliette e Marie esgueiraram-se pelo jardim e dirigiram-se até o ponto em que o jovem as esperava. Rapidamente montaram e partiram. Não esperavam, contudo, que um par de olhos os espreitasse.
Era Sophie a filha dos caseiros, extremamente apaixonada por Jean. Percebendo o que se passava, correu até a grande propriedade e alertou aos pais da moça sobre a fuga iminente. Antoine, o pai de Juliette, imediatamente chamou por dois homens de confiança e partiu para a perseguição. Não precisaram procurar por muito tempo. A falta de experiência das mulheres fazia com que a marcha dos fugitivos fosse lenta. Antoine gritou para que parassem.
Assustado Jean apressou o galope e o primeiro tiro acertou-o no meio das costas derrubando-o do cavalo. Juliette correu para o amado gritando de desespero quando ouviu o segundo tiro. Olhou para trás, a velha ama jazia caída sobre sua montaria. Sem raciocinar no que fazia puxou a arma de Jean e apontou-a para o próprio pai. – Minha filha, solte essa arma! – assim dizendo aproximava-se dela. Juliette apertou o gatilho e o projétil acertou Antoine em pleno coração.
Os homens que o acompanhavam não sabiam o que fazer. Aproveitando esse momento de indecisão a moça correu chorando em total descontrole. Havia uma ponte à alguns metros dali e foi dela que Juliette despediu-se da vida atirando-se na água gelada. A morte foi rápida e nada se pode fazer. Responsável direta por três mortes (a dela, do pai e da criança que trazia no ventre) causou ainda, indiretamente mais duas, a de Jean e da ama.
Triste destino aguardava o espírito atormentado da moça. Depois de muito vagar por terrenos negros como a noite e conhecer as mazelas de incontáveis almas perdidas encontrou um grupo de entidades que a encaminhou para a expiação dos males que causara. Tornou-se então uma das falangeiras de Maria Padilha. Hoje em nossos terreiros atende pelo nome de Maria Padilha dos Sete Cruzeiros da Calunga, onde, demonstrando uma educação esmerada e um carinho constante atende seus consulentes sempre com uma palavra de conforto e fé exibindo um sorriso cativante.
ROSA BRANCA SEM ESPINHOS(PSICOGRAFIA DE VÓ MARIA)
19 Out 2012 18 comentários
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Maria do Cais – quem conheceu não esquece jamais
19 Out 2012 27 comentários
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Até parece música: “Oh, Maria do Cais, quem conheceu não esquece jamais,…”. Quem viveu em Itajaí na década de 60 com certeza sabe de quem estou falando. Não havia uma pessoa na beira do cais que não tivesse conhecido ou ouvido falar de Maria, mulher forte, valente, desbocada, prostituta e com um coração enorme.
Nascida em Timbó (SC), Olga da Silva Leutério, verdadeiro nome de Maria do Cais, é de origem pobre e foi adotada, ainda criança, por uma família de alemães. Ela sentiu na pele a violência, aos sete anos foi estuprada. Um pouco mais tarde, quando voltou a morar com a mãe sofreu o assédio do padrasto e então fugiu de casa.
Alguns anos depois, não se sabe ao certo, Maria veio para Itajaí e se instalou na região do cais. Entre pescadores e estivadores, não havia quem não conhecesse aquela mulher de estatura avantajada. “A Maria do Cais foi uma mulher que na beira do cais, ela rodava a baiana mesmo. O pessoal que fazia a linha da Argentina, que estava muito aqui, já conhecia ela”, relembra Mário Luiz da Luz, trabalhador do cais na década de 60.
Maria se instalou no antigo prédio da prefeitura de Itajaí, que ficava ao lado da Capitania dos Portos, hoje demolido. Em meados de 1950 o local estava em fase de construção, abrigaria a Alfândega, mas por problemas políticos ou financeiros a obra foi abandonada, sendo construído apenas o ‘esqueleto’, sem portas ou janelas. Mas Maria não era a única a se instalar no prédio, outros que não tinham onde morar e dormiam próximos ao cais do porto, também se mudaram para lá. Maria era a líder, só morava no local quem ela permitisse e ai daquele que desobedecesse Maria.
Em um depoimento à historiadora Rita Cássia das Neves Nardes, a própria Maria falou sobre o assunto. “Eu dava um lugarzinho para eles, pode ficar lá em cima, não quero bagunça, se tiver bagunça, eu mando chamar ‘os homens’”, diz ela.
Maria do Cais recebeu este nome pelos seus serviços prestados na região portuária. Em depoimentos, Maria nunca se definiu como prostituta, mas falava que tinha errado demais, que fizera coisas que só o diabo fez e se arrependeu depois. Mas a valente e desbocada figura do cais também era conhecida pela sua solidariedade com aqueles que não tinham nada. Maria ia até os barcos de pesca e pedia ao mestre do barco peixe, se ele não dava, ela rogava uma praga, dizia que iam morrer no mar. Assim, Maria levava a vida, enfrentado polícia, delegado, pescador, tudo para se proteger e proteger aqueles que viviam com ela, e que de certa forma eram a sua família. Maria do Cais, mulher forte, valente, mal criada, desbocada, prostituta, amiga, solidária. Uma pessoa com o coração tão grande quanto a sua fama pela cidade. Oh, Maria do Cais, quem te conheceu não esquece jamais.
Quando Maria do Cais chegou em Itajaí, na década de 60, o Porto era pequeno e estava em expansão.
História da Pomba Gira Maria Padilha
30 Ago 2012 7 comentários
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Cigana Maria Rosa
17 Ago 2012 8 comentários
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A Maria Rosa, é sensível, se apresenta ligada às artes e à beleza, e uma de suas especialidades é trabalhar com aromas. Já tem o nome de flor (Rosa) porque adora perfumes e aprecia a beleza e a harmonia. A responsabilidade de Maria Rosa é levar até Luciana as informações referentes ao plano espiritual para que ela possa sempre manter seu elo com o cosmos sem se deixar levar pela vaidade ou ganância, uma vez que dotada de qualidades para pensar só em si mesma, ela possa em alguns momentos, se trancar em si mesma e esquecer de praticar a caridade ao próximo. Podemos então deduzir que, os mentores são espíritos responsáveis pelo equilíbrio energético de cada um, por isso uma pessoa pode ter só um, outro terá vários, porque de acordo com cada ponto a ser tratado, muitas vezes será necessário espíritos com perfis diferentes e especializados em cada situação para ajudar a pessoa a conseguir trilhar sua evolução.
Pombo Gira Maria Quitéria
17 Ago 2012 35 comentários
in Pombo-Giras Etiquetas:Maria, Pombogira, Quitéria
Esta pomba-gira de fé é da mesma banda de Maria Padilha, é uma entidade muito forte que comanda uma falange muito grande de mulheres… pomba-gira Maria Navalhada é sua subordinada. Ela acompanha sete exus e se apresenta sempre quando bem incorporada como uma mulher forte e sem rodeios… ao contrário do que muitos pensam estas entidades apesar de serem muito sensuais… não costumam se insinuar a ninguém… a sensualidade faz parte da sua maneira de viver e é assim que elas se aproximam dos seus filhos de fé!
Maria Quitéria aceita seus pedidos e oferendas nas encruzilhadas e cruzeiros… toma champanhe em taça, gosta de cigarrilhas longos, bijuterias, perfumes, velas vermelhas e toalha vermelha e preta… Suas oferendas tem que sempre estarem impecáveis… assim é esta exigente entidade.
A força energética de Maria Quitéria tem maior intensidade em trabalhos a serem executados com as Almas principalmente em Cemitérios e Montes, sendo quase sempre mensageira de Orixás como Iansã, Obá, e as vezes Ogum.
“Salve exú de banda, salve exu mulher, salve pomba-gira Maria Navalhada, salve sua rainha Maria Quitéria e toda a sua cambada
Caminhos
Maria Quitéria das 7 Encruzilhadas
Maria Quitéria da Calunga
Maria Quitéria das Almas
Maria Quitéria da Campina
Maria Quitéria do Cruzeiro
Maria Quitéria da Figueira
Maria Quitéria dos Infernos
Maria Quitéria das Sete Catacumbas
Características
Arma Navalha
Bebida Champanhes, Licores
Fuma Cigarros, Cigarrilhas longas
Lugar Cemitérios e Montes
Nome Cabalístico Lamia
Vela Vermelha, Preta
Maria Padilha
10 Ago 2012 Deixe um comentário
in Pombo-Giras Etiquetas:Candomblé, Maria, Padilha, Pombogira, Umbanda
Maria Padilha é uma das principais entidades da umbanda e do candomblé traz consigo o dom do encantamento de amor é muito procurada pelas pessoas que sofre de paixões não correspondidas.
E suas oferendas são compostas geralmente de cigarros champanhe rosas vermelhas perfumes anéis e gargantilhas batom pentes espelho farofa feita com azeite de dendê suas obrigações são geralmente arriadas nas encruzilhadas de T aceita como sacrifício galinha vermelha, cabra e pata preta.
Mulheres que trabalham com esta entidade são geralmente belas bonitas atraentes e sensuais são dominadoras e de personalidade muito forte sabem amar como ninguém mas com a mesma facilidade sabem odiar seus parceiros amorosos.
Maria Padilha é protetora das prostitutas gosta do luxo e do sexo adora a lua mas odeia o sol suas roupas são geralmente vermelhas e pretas igualmente seus colares e sua coroa suas cantigas são muito alegres e cheias de magia e segredos. É mulher de sete exus, rainha dos cabarés e das encruzilhadas.
Podemos também ver MARIA PADILHA como aquela pessoa alegre que passa pelas ruas recolhendo toda a “sujeira”. Vem com brincadeiras e algazarras, mas faz um trabalho enorme em benefício da sociedade, que se diga de passagem é muito pouco reconhecido, mas ELA o exerce com presteza e determinação.
Assim como devemos ter um conceito mais respeitoso do ORIXÁ EXÚ, devemos também dedicar mais respeito ao trabalho de MARIA PADILHA. deixando de encará-la como uma mulher vulgar e da vida, que só vêm “para arranjar casamento” ou o que é pior, para desfazer casamentos… Isto é uma coisa absurda e vulgar… O trabalho de MARIA PADILHA é sério.
É também um trabalho de descarrego, de limpeza, de união entre as pessoas. De abertura dos caminhos da vida, seja do ponto de vista material, mental ou espiritual.
MARIA PADILHA é considerada a qualidade feminina de Exu. Na tradição dos candomblés de origem predominantemente Yorubá MARIA PADILHA faz parte do panteão de entidades que trabalham na “esquerda”, isto é, que podem ser invocadas para “trabalhar para o bem ou para o mal”, em contraste com aquelas entidades da “direita”, que só seriam invocadas em nome do “bem”.
Temos de entender que no alto Candomblé não é feita distinção entre o “bem” e o “mal”, no sentido judaico-cristão, e sim na relação do “ORIXÁ” e o “homem”.
O culto à Maria Padilha, como entidade dotada de identidade própria, não é o mesmo culto dado a um ORIXÁ, mas é cultuada como um ser do mundo astral, guerreira e inteligente demais, que realiza diversos trabalhos e está sempre pronta a ajudar as pessoas a vencerem vários obstáculos da vida, a conseguir a felicidade no amor, vencer problemas de saúde de desarmonia conjugal e está muito próxima da nossa esfera humana.
A sua força é guerreira, a sua vibração magnética é carregada de sensualidade e alegria, Uma coisa é muito certa, todo e qualquer problema que colocamos nas mãos de qualquer uma delas tem solução.
O importante ao invocá-la é lembrar sempre que, é uma entidade complexa, de personalidade forte, e que nunca perdoa uma falta de palavra dada. O importante também é não invocá-la para trazer prejuízo a outrem, porque ela o fará com certeza, mas a dívida kármica adquirida ficará por conta de quem pediu.
Quanto ao seu aspecto sensual, faz parte de sua polaridade, não querendo significar com isso depravação ou perversão.
Por isso devemos respeitar ao máximo o trabalho de Maria Padilha, levando-o muito à sério e JAMAIS o desrespeitando .
Estamos reconhecendo seu poder e ao mesmo tempo estamos pedindo “àquele(a) que vive a noite, que nos livre das emboscada
Ponto de Maria Padilha
Uma rosa cor de sangue senti-la em suas mãos
Um sorriso que nas sombras não diz nem sim, nem não
Poe na boca a cigarrilha no mais inocente olhar de quem quiser amar.
De vermelho e negro vestido na noite um mistério traz,
De colar de perolas brincos dourados a promessa faz,
Se é preciso ir você pode ir, peça o que quiser,
Mas cuidado amigo ela é bonita, ela é mulher.
E no canto da rua oi zombando,oi zombando, oi zombando está. 2x
Ela moça bonita girando oi girando lá oiê, oi girando lá oiê . 2x
As moças, chamadas assim de forma carinhosa por todos nós os filhos de Umbanda, se manifestam nas Giras de Exú; pois são elas a companheiras dos compadres (Exús masculinos).
Gostam de dançar, na maioria das vezes usam roupas coloridas, extravagantes, em tons de vermelho e preto, fumam cigarros longos ou cigarrilhas, finas; sua bebida favorita é o champagne, gostam de taças exageradamente lindas, algumas gostam de usar rosa vermelha no cabelo, são vaidosas, autoritárias, sensuais e ligadas as questões do amor.
Suas gargalhadas inconfundíveis, misturada com sua conversa direcionada e envolvente, são muito parecidos com nós humanos encarnados.
Resolvem os assuntos mais urgentes, são infalíveis e resolutíveis…
Buscam a evolução, trabalhando na prática do bem.
Não costumam prejudicar ninguém!
Mas não deixam barato as ofensas recebidas; por este motivo, devemos tomar cuidado com a forma de tratá-las…
Muitas vezes irônicas, mas muto divertidas…
Quando nervosas ou bravas, ficam incontroláveis…
Ter uma Pomba Gira como amiga, é ter proteção garantida!!!!!
O maior segredo para pedir e obter o que pedir para Maria Padilha, está na fé nela e no respeito por ela.
ORAÇÃO A MARIA PADILHA
São 12 horas em ponto e o sino já bateu. Sei que nesta hora, pela força do vento a poeira vai subir, e com ela também subirá todo o mal que estiver no meu corpo, no meu caminho e na minha casa. Tudo se afastará da minha vida. É com a força e Axé de Maria Padilha que meus caminhos, a partir deste momento, em que os ponteiros se separam, estarão livres de todos os males materiais e espirituais, pois a luz que clareia o caminho de Maria Padilha também há-de clarear os meus caminhos, para isso estarei sempre na posse desta oração.
Muitas vezes a opinião de alguém sobre nós tem um peso decisivo, então vale à pena analizarmos o porquê?
Desde muito cedo somos dirigidos e avaliados dentro de um certo critério. Nossos pais, nossa família, escola e amigos são em geral um universo homogêneo, dentro das possibilidades. Somos criados de acordo com certas normas, que transgredimos dentro do que possa ser aceitável e, portanto, continuamos dentro dos padrões “normais”. O que acontece é que vivemos em um mundo de conceitos e acreditamos totalmente neles e nos submetemos a eles como verdades absolutas. Queremos uma convivência social e para isso nos submetemos a regras e convenções aceitáveis. Aprendemos desde cedo, por exemplo, que a água é líquida e que o gelo é sólido. Porém eles “estão” neste estado temporário, porque na verdade a origem dos dois é líquida e se resolvermos nos aprofundar um pouco mais, vamos perceber que líquidos e sólidos não representam verdade em si, mas conceito. Sólido ou líquido, são palavras que fazem com que nossa memória crie uma imagem e que através dessa imagem possamos compreender o conceito.
Complicado?
Criamos uma centena de valores, inclusive para avaliar pessoas e comportamentos, mas esses valores variam de pessoa a pessoa, porque são construídos em cima de um conceito pessoal. Aquilo que é uma verdade absoluta, é para todos, o além disso é ponto de vista.
Quando não estou muito seguro ou simplesmente preciso afirmar um posicionamento meu, vou buscar pela opinião amiga que vai reforçar minha auto-estima. Esse amigo por sua vez ao reforçar minha auto-estima reforça a sua já que passa a ter a condição de formador de opinião importante em meu universo e se seu caráter for bom vai fazer bom uso disso, se não vai se tornar manipulador.
A opinião dos outros em geral tem tanto impacto sobre nós porque somos nós que damos a ela essa importância. Somos nós que subliminarmente estamos dizendo ao outro: me derrube ou me levante. Quando na verdade uma opinião deveria quando muito nos centrar um pouco mais, nos fazer refletir e não reagir. Como muitos de nós mantêm suas opiniões como absolutos tesouros, outros de nós observam isso como uma opinião formada pela solidez do conhecimento e da experiência. Mas nem sempre é assim e leva algum tempo até que percebamos isso. Assim como leva algum tempo para percebermos que nossas opiniões sobre os outros não são exatamente sobre eles, mas sobre nós mesmos. Sobre nossa capacidade de tolerância, nossa flexibilidade, nossa maneira de observar ou criticar, o que pode ser uma forma de exercer amor ou poder, podemos sempre escolher.
Nosso universo e aqueles que nos rodeiam serão nossa escolha exatamente à partir de nossas opiniões. Amigos e inimigos se reunirão em torno dela, portanto é sempre bom que possamos ter a opção a nosso alcance e observar de que maneira influenciamos ou nos deixamos influenciar.
Você pode estar se perguntando agora o que esse texto acima tem a ver com Pomba-gira ou com a maria Padilha?
Na realidade nada e ao mesmo tempo tudo a ver.
Muitas vezes ouvimos um série de barbaridades e besteiras sobre “Pomba-giras” e muitas vezes nem as conhecemos mas por que ouvimos de quem conhecemos acabamos por acreditar.
Ao contrario que se diz as pombas giras não são “Mulheres da Vida”, As pombas-giras não saem por ai separando casais.
Destruindo lares como foi criado no imaginário popular, as pombas giras são entidades de muita força, muita Luz, protegem as “mulheres da vida”.
São super protetoras, ajudam a reconquistar a pessoa amada, unem casais, quebram demandas.
Gostam de Beber, de fumar, de cantar e dançar.
Foram Damas e continuam a ajudar a todos que a elas recorrem com fé.
A nossa sugestão é antes de tirar conclusões baseadas em conceitos de alguém que ouviu falar isso ou aquilo de pomba-gira, conheça e tire suas próprias conclusões.
Atenciosamente.
Lila Menezes
Ponto de Maria Padilha
ORAÇÃO A MARIA PADILHA
Atenciosamente.
Lila Menezes
Maria Navalha
15 Jul 2012 1 Comentário
in Malandras Etiquetas:Malandras, Maria, Maria Navalha, Navalha
Maria Navalha |
Malandra malandrinha, Da cor brasileirinha, O seu gingado me enfeitiçou. Quando ginga as cadeiras essa morena faceira, alivia minha dor. Ela tem força na magia e não é de brincadeira. Desafia feiticeiro, e bota fogo no paiol. A morena juremeira derrubou cabra safado quimbandeiro que jurou o seu Terreiro só no rabo de arraia. Toma cuidado com ela. Ela esconde uma Navalha na barra da sua saia. Rainha de ouros. Com ela ninguém se mete. Maria Navalha. A morena bola sete ! Salve a Malandragem ! Saravá Dona Malandra Maria!
Maria Mulambo da Lixeira
15 Jul 2012 Deixe um comentário
in Pombo-Giras Etiquetas:Lixeira, Maria, Maria Mulambo da Lixeira, Mulambo, Pombogira
Magia e caracteristicas de Maria Mulambo da
Lixeira
MAGIAS
MANIAS
CARACTERISTICAS
COMPANHEIROS DE TRABALHOS ETC…
Maria mulambo da lixeira é uma pomba gira rara, e dificilmente quem a conhece não a esqueci facilmente.
Mulambo trata seus clientes não como clientes mais como amigos, . Diz que veio conquistar sua evolução e que vale mais uma amizade do que um cliente!
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É uma mulher super inteligente faz planos calculados aconselha passo a passo as direções e atitudes corretas a seguir, mais tem algo muito sistemático é totalmente severa em suas observações e diz que os donos da verdade são aqueles que só com pancadas da vida vão aprender ,isso é ,se aprender!
Mulambo da lixeira nasceu para ser chefe de terreiro diz em suas palavras: “na minha casa eu sou rainha, na casa dos outros eu sou ……..” é uma pomba gira quizilada , e não gosta de ser tirada a prova, e quando isso acontece tem grande admiração em brasa e vidro por esse motivo adora incendiar a casa de pessoas que lhe colocam a prova ou debocha do jeito se comportar e das palavras muitas vezes sabias e verdadeiras, “e a verdade dói”,
Ela tem o poder de curar viciados, resgatar pessoas da escuridão e depressivas, reconstrói famílias destruídas, ajuda pessoas com seus comércios e até torna pessoas empreendedoras, mais também consegui destruir aqueles que se colocam no seu caminho para impedil-lá.
Gosta de cigarros e charutos adora bebidas fortes e doces, suas roupas dependem muito do trabalho que vai fazer , são finas e elegantes grandes lenços na cabeça e acessórios não muito exagerados , tem um jeito extravagante de ser ,fica bem à-vontade em suas conversas e consultas e nos deixa sentir o mesmo , não gosta da luz comum do nosso século gosta de luz de velas e tochas , já vi essa pomba gira levantar muita gente . TRABALHA COM TODOS OS EXÚS ,e diz que não tem problema com padilha ” a velha história que mulambo tem problema com padilha” seu companheiro de trabalho é tata caveira , e a maioria de exus de calunga , sete catatumba , exu morcego, quebra ossos , maria do lodo , maria pimenta , desgraçada , maria das trouxas (qualidade de maria mulambo) , exu da brasa , rosa caveira , zé do morro entre outros ,tem o poder de energizar todas as pessoas que lhe tocam e carregar todos os fentiços mais pesados .