CARTOMANCIA: CARTAS COMUNS

Poucos sabem mas as cartas normais que são usadas nos jogos populares, como a “sueca”, também são usadas para práticas divinatórias.

 

0 descobrimento da gravação em madeira propagou por toda a Europa os jogos de cartas. Existem métodos inumeráveis para se lerem as cartas, mas citaremos apenas os mais comuns; para este jogo adivinhatório utilizam-se 32 cartas que são: ás, rei, valete, dama, dez, nove, oito e sete nos naipes de ouros, copas, espadas e paus.

 

NAIPE DE OUROS:

 

Ás: gozo, dinheiro, êxito e boas notícias, quando na posição certa; ao revés, gozo de curta duração.
Rei: homem leal e potente; ao revês, homem de boa vontade, mas cheio de contrariedades.
Dama: mulher honrada, amorosa e suscetível; ao revés, mulher zelosa e muito cortesã.
Valete: enamorado e galanteador; ao revés, embusteiro.
Dez: fortuna, êxito e honras; ao revés, debilidade.
Nove: dinheiro inesperado e triunfo amoroso; ao revés, presente de pouca importância.
Oito: solução vantajosa; ao revés, dificuldades nos empreendimentos.
Sete: amores contrariados, cobrança de uma conta esquecida; ao revés, pequeno débito coberto.

NAIPE DE COPAS:

Ás: carta amorosa e notícia satisfatória; ao revés, visita de amigo.
Rei: homem franco e leal; ao revés, homem avarento e obstáculo imprevisto.
Dama: mulher amorosa; ao revés, mulher que oferece obstáculos a um casamento.
Valete: militar, ou jovem alegre e simpático; ao revés, militar zeloso ou rejeitado.
Dez: gozo, triunfo, surpresa; ao revés, ligeira inquietação. 
Nove: êxito e satisfação; ao revés, temor pássaro.
Oito: triunfo no amor; ao revés, indiferença.
Sete: matrimônio e paz no coração; ao revés, angústias.

NAIPE DE ESPADAS:

Ás: carta ou notícia próxima; ao revés, notícia desagradável.
Rei: militar ou camponês perigoso; ao revés, perigo iminente, discussão com amigo.
Dama: camponesa maledicente; ao revés, danos produzidos por calúnia.
Valete: notícias mal interpretadas por um mau servidor ou militar de má conduta; ao revés, más notícias.
Dez: viagem; ao revés, má viagem.
Nove: atraso e contrariedade; ao revés, distúrbios amorosos ou de família.
Oito: proteção, êxito nos amores; ao revés, intentona inútil.
Sete: boa notícia; ao revés, tagarelice de criança.

NAIPE DE PAUS:

 

Ás: triunfo e prazer; ao revés, tristeza e má notícia.
Rei: homem perverso ou magistrado venal; ao revés, impotência do malvado, processo perdido.
Dama: viúva ou mulher abandonada; ao revés, mulher perigosa e equívoca que deseja casar-se novamente.
Valete: jovem de má conduta; ao revés, jovem que medita uma traição.
Dez: empresa fracassada, prisão ou desgraça; ao revés, prisão passageira ou de pouca duração.
Nove: atraso, obstáculo, morte; ao revés, perda de um parente.
Oito: doença próxima, má notícia; ao revés, matrimônio fracassado.
Sete: penas de pouca duração; ao revés, intriga sem importância.

Alguns estudiosos do tema consideram que os quatro naipes também podem ser associados aos períodos de um dia ou de uma vida, sendo atribuída a cada um deles a regência de ¼ dessas extensões do tempo. O ás de cada naipe rege a primeira semana da estação do ano a ela relacionada. O rei tem a segunda semana sob sua influência, seguida pela dama, que rege a terceira. As regências se sucedem na ordem decrescente, até o dois, que domina a última semana da estação.

 

Elementos – Os naipes representam os quatro elementos da natureza e os signos zodiacais a eles relacionados. Ouros, por exemplo, estão ligados ao ar (signos de Gêmeos, Libra e Aquário); Paus, ao fogo (Áries, Leão e Sagitário); Copas, à água (Câncer, Escorpião e Peixes); Espadas, à terra (Touro, Virgem e Capricórnio).

 

Também estão associados à classificação estabelecida por filósofos a Antiguidade quanto à natureza humana: colérico, sanguíneo, fleumático e melancólico (hoje em dia, respectivamente, inteligência, intuição, compaixão e depressão).

 

Dualidade – cartas vermelhas e pretas – As cartas vermelhas são geralmente associadas às características femininas, passivas, yin; as pretas relacionam-se, em geral, às características, masculinas, ativas, yang. 

Cartomancia

CARTOMANCIA

Podemos compreender como Cartomancia a arte de prever o futuro através de cartas, sejam elas do baralho tradicional, tarô ou baralho cigano.
Indícios da existência de jogos de carta são encontrados em várias partes do mundo: no Egito, no extremo Oriente, na Índia, no continente Americano, e até mesmo na Oceania.
A referência documental mais antiga já menciona uma data posterior a passagem do primeiro milênio: um dicionário chinês, publicado no ano de 1678 cita, numa de suas passagens, que em 1120 um oficial do imperador Huei-Song ofereceu-lhe um jogo de sua própria invenção, constituído por 32 tabletes de marfim relacionados com vários temas, como o céu, a terra, o homem e a sorte.
Posteriormente as cartas apareceram na Índia onde os naipes representavam as encarnações de VISHNU (um dos principais deuses do hinduísmo). Quando os ciganos, daquele país, migraram em direção ao Ocidente levaram as cartas e a cartomancia a toda a Ásia menor e ao Norte da África.
No século XVI, as cartas já eram conhecidas em toda as nações européias, se tornando uma verdadeira paixão, à qual recorriam os Reis e os Príncipes para saber o destino de seu reino.
A cartomancia têm sido há muito considerada um domínio especial dos ciganos, um povo nômade cujo folclore está repleto de lendas sobre poderes secretos e ritos mágicos. E assim como as artes milenares que eles praticam, a origem e o modo de ser ciganos permanecem encobertos pelo mistério, emaranhados em lendas e tradições.
Crê-se que os ciganos tenham vivido originalmente na Índia. Mas em algum momento do século IX, eles começaram um lento deslocamento para o oeste. No início do século XV, grandes grupos de pessoas de pele morena, vestidas exoticamente, alegando serem peregrinos religiosos vindos de um país chamado Pequeno Egito, começaram a aparecer na Europa. Esses “egípcios”, ou gypsies, como eles se tornaram conhecidos em língua inglesa, foram de início bem recebidos pelos simpáticos habitantes. Mas algumas tribos errantes logo ganharam má reputação, como pequenos ladrões e trapaceiros sem convicção religiosa.
Considerados autoridades em assuntos ocultistas, aos ciganos foram creditados com freqüência talentos sobrenaturais para além mesmo de suas próprias crenças, e muitos negociaram com avidez seus supostos poderes com habitantes locais. Normalmente, apenas algumas moedas podiam comprar o que fosse: de ervas medicinais para dores a poções do amor e afrodisíacos. Mas foi pela prática das artes da profecia – leitura das cartas do tarô ou da borra do chá, da bola de cristal ou das linhas da mão – que os ciganos se tornaram mais conhecidos.
Atualmente, a arte da Cartomancia já se expandiu, não sendo mais atribuída apenas aos ciganos, embora a sua veracidade e funcionalidade sejam ainda profundamente contestadas por grande parte da sociedade.

O Baralho

O baralho comum contém 52 cartas, divididas em quatro naipes (paus, copas, espadas e ouros) com 13 cartas cada. Estas 13 cartas são compostas de números de um (ás) a dez, e mais três figuras (valete, dama e rei), o que resulta também em 40 cartas referentes à números e 12 cartas referentes à figuras. Estes números permitem uma grande variedade de associações simbólicas de diferentes tipos.
As 52 cartas do baralho podem ser relacionadas com as 52 semanas do ano, sendo que os naipes podem, por sua vez, serem associados às 4 estações do ano: ouros como primavera, paus como verão, copas como outono e espadas como inverno.
Alguns estudiosos do tema consideram que os quatro naipes também podem ser associados aos períodos de um dia ou de uma vida, sendo atribuída a cada um deles a regência de ¼ dessas extensões do tempo. O ás de cada naipe rege a primeira semana da estação do ano a ela relacionada. O rei tem a segunda semana sob sua influência, seguida pela dama, que rege a terceira. As regências se sucedem na ordem decrescente, até o dois, que domina a última semana da estação. Os quatro naipes podem ser associados também com os quatro elementos, (fogo, água, ar e terra) aspecto crucial na cartomancia.
As cartas vermelhas são geralmente associadas às características femininas, passivas, yin; as pretas relacionam-se, em geral, às características, masculinas, ativas, yang.

Cartomancia/Baralho Cigano

CARTOMANCIA/BARALHO CIGANO

Quando Marie-Anne Adelaide Lenormand criou as cartas do Baralho Cigano não poderia imaginar que hoje em pleno século XXI seria tão divulgado e estudado, principalmente aqui no Brasil.
O baralho cigano tem muito mais magias escondidas, dentro dele, que podemos imaginar, é desvendar o oculto e os mistérios da vida, no seu presente, passado e futuro.

Cada carta, ou cada lâmina (porque são oriundas do Tarot), trazem contidas em cada uma, em cada desenho, figura, uma representação especial mágica e misteriosa, não são simplesmente uma âncora ou um cão, vão além de nossa imaginação.
Refletindo profundamente recebemos várias mensagens, não é simplesmente, uma forma de ganhar dinheiro, mas de modificar o íntimo mais profundo do ser humano, trazer novas possibilidades, caminhos, saídas, formas excepcionais de modificar o futuro e até mesmo de entender melhor os acontecimentos da vida e procurar, através delas, retirar todos os infortúnios e desavenças dos nossos caminhos.
Descobrir essas mensagens inquietantes que nos levam a acreditar que há algo mais, além de nossas expectativas sobre o nosso futuro e que podemos equilibra-lo, da melhor forma, para que possamos ter uma vida plena de saúde, paz e prosperidade, é como um dever, para aquele que tem a sua cigana ou seu cigano, amigos incontestáveis e inseparáveis dos nossos caminhos, que nos dão tanto sem cobrar nada em troca.
Deixe que a magia cigana entranhe em seu “eu” e sinta e deslumbre as maravilhas do Baralho Cigano, sua poesia, arte, geomancia, magia, sua inconfundível forma de nos transformar em seres maravilhosos para o terceiro milênio.
A cartomancia é um dos costumes ciganos mais conhecidos, afinal muitas pessoas recorrem a este povo para saber o futuro pelas cartas. De acordo com a tradição, o Baralho Cigano só poderia ser lido por mulheres, pois traz em seu interior a energia da lua (o oculto), tendo a luz da vidência, o dom de sentir, pressentir e interpretar.
Para a leitura das cartas, as ciganas utilizam um baralho comum, desses usados para jogos de azar, retirando o curinga e as cartas que vão do dois ao cinco, restando trinta e seis cartas que são utilizadas para a leitura.

O povo cigano associou a essas cartas algumas figuras do simbolismo esotérico cujo significado verá mais adiante. As correspondências entre as cartas comuns e as figuras acontecem de modo natural para os ciganos, porém para os não ciganos torna-se um tanto difícil fazer essa associação, felizmente existe no mercado versões do baralho com as figuras impressas o que facilita muito o aprendizado e sua interpretação.

O Baralho Cigano é composto por 36 cartas onde a simbologia das figuras é que traduzem a idéia do que se quer saber.
Existem vários modelos de baralhos, porém apesar de algumas diferenças, tais como alguns trazem naipes, outros não, porém todos têm em suas cartas o mesmo significado.
O jogo do baralho cigano consiste na interpretação de seus elementos e nas mandalas formadas para a leitura, é um jogo que permite traduzir em palavras o mundo astral que existe a nossa volta.
A função do baralho não é de solucionar os nossos problemas, mas nos ajudar a conhecê-los e tentar nos mostrar o caminho que devemos tomar. As cartas nos falam pelo significado que elas contêm e pelas associações e unidas umas com as outras de acordo com a mandala escolhida.

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